Ainda em fase de construção, o metaverso surge como potencial espaço de criação para negócios e carreiras, mudando o jeito como enxergamos muitas coisas hoje
, Jornalista
4 min
•
5 dez 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Algumas gerações foram marcadas pelo medo de estar vivendo em um mundo virtual -- uma ilusão --, assim como no filme Matrix. Hoje, entretanto, 64% dos jovens da Geração Z jogam games online. Desses, 54% costumam comprar acessórios e extensões dentro deste universo, segundo o estudo “Geração Z: metaverso, internet e hábitos de compra”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).
Eles mesclam o universo físico e digital e não enxergam problema nisso. E provavelmente não vai ser um problema nos próximos anos; por isso, é preciso estar atento e preparado.
Cathy Hackl, considerada madrinha do metaverso, participou do fórum de inovação promovido pela Mastercard, em Miami, e diz que existe um hype em torno do nome e é preciso separar o que é verdade do que não é. Ela estuda o movimento há mais de 10 anos e enxerga muita potencialidade.
“A realidade é que o metaverso não está aqui na sua plenitude. Ele está sendo construído e aí está seu potencial”, afirma.
Ela foi enfática ao dizer que não é porque uma das maiores empresas do mundo mudou seu nome, que ela se torna detentora do movimento. Todos podem fazer parte. Além disso, o metaverso é composto por várias tecnologias (realidade virtual, 5G, computação em nuvem, smartphones), trazendo mais complexidade e também possibilidades.
E quando a gente fala em metaverso, estamos falando em como experienciamos o futuro da internet. Ou seja, existe um grande campo possível para construção. “No metaverso, nós somos construtores de mundos”, diz ela.
Essas oportunidades se abrem para negócios, que começam a pensar em experiências mesclando o físico e o virtual, mas também em como pensamos carreira e a nossa relação com a tecnologia.
Ela acredita que o metaverso vai nos tornar mais criativos, dinâmicos, permitindo também aos criadores de conteúdo que colham o valor das suas produções por meio da tokenização.
Mas até que ele se torne algo factível, a premissa é de experimentação. Só assim será possível criar novas jornadas para os clientes e pontos de compras, mantendo sua ação relevante e atenta ao desejo do público.
* a jornalista viajou a convite da Mastercard
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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