Ao invés de links, respostas às suas perguntas. Esta é a promessa da união de um buscador às ferramentas de inteligência artificial no Bing. Será o fim do Google?
Bing Chat (Foto/divulgação: Microsoft)
, Jornalista
6 min
•
5 jan 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Quando o ChatGPT, da OpenAI, surgiu e chamou a atenção do mundo (a ferramenta somou mais de 1 milhão de usuários em menos de 1 semana), uma coisa ficou clara: a Microsoft, financiadora do projeto, já estava com um pé no futuro.
Agora veio aí mais uma cartada: usando Inteligência Artificial, a Microsoft vai lançar uma versão do Bing, seu mecanismo de buscas, para fornecer respostas às perguntas dos usuários, não só com links de referências.
A ideia era lançar até março, balançando seu maior concorrente, o Google, que hoje domina o mercado de busca, com cerca de 83,8% de participação, bem distante dos 8,9% do Bing.
Entretanto, é possível que a gente conheça as novas funcionalidades do Bing um pouco antes e Owen Yin anunciou o que deve mudar com a junção do ChatGPT:
Usando o GPT-4 da OpenAI, uma versão mais avançada do ChatGPT, a proposta é que o buscador se torne um assistente, trazendo respostas e mais funcionalidades.
Conforme os prints trazidos por Owen, a caixa de busca se torna uma caixa de bate-papo, onde você pode perguntar qualquer coisa e, eventualmente, ele responde com outra pergunta, seguindo a conversa. Além disso, o novo Bing traria informações atualizadas – diferente do ChatGPT, que trabalha com registros de até 2021.
Em julho de 2019, a Microsoft aportou US$ 1 bilhão na OpenAI, se aproximando ainda mais do estudo e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial e de computação em nuvem.
No final de 2022, o projeto apresentou o ChatGPT, vivendo um sucesso absoluto com um robô que responde às perguntas de forma assertiva, rápida e eficiente. Ganhou a admiração de muitos e, claro, o medo do que vem por aí.
Ao comentar um tuíte sobre a ferramenta, o programador Paul Buchheit, principal criador do Gmail, deu dois anos para que o Google seja eliminado pela Inteligência Artificial.
Já no ano passado, a Microsoft disse em um post de blog que planejava integrar o software de geração de imagens da OpenAI, DALL-E 2, ao Bing. Agora parece que a inteligência artificial produzindo textos entra na estratégia do buscador para fechar o pacote.
E mesmo sem terem comentado a integração da IA de texto ao mecanismo do Bing, é sabido que a OpenIA e a Microsoft formaram uma parceria de vários anos para desenvolver tecnologias de supercomputação de inteligência artificial no serviço de computação em nuvem Azure, da Microsoft.
Além disso, vale lembrar que a OpenAI pretende cobrar pelo uso do ChatGPT. Isso tornaria o Bing um dos únicos (se não o único) pontos de acesso gratuito à ferramenta de IA.
“Acho que posso dizer com alguma confiança que 2023 será o ano mais empolgante que a comunidade de IA já teve”, diz Kevin Scott, diretor de tecnologia da Microsoft, em publicação da empresa.
Para ele, essas ferramentas que surgem baseadas em inteligência artificial devem acelerar o trabalho repetitivo que muitas pessoas acabam fazendo, aprimorando o fluxo. Dessa forma, devemos assistir ao longo deste ano aos avanços e à aproximação das ferramentas no uso cada vez mais cotidiano.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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