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Modelo híbrido é a nova realidade no país? É isso que diz o Google; entenda

Se até antes da pandemia o trabalho remoto e híbrido parecia mais coisa de startup querendo ser moderna, agora o cenário é outro

Modelo híbrido é a nova realidade no país? É isso que diz o Google; entenda

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Segundo pesquisa realizada pelo Google no Brasil este ano, 56% dos colaboradores já consideram o modelo híbrido a nova realidade no país.

De acordo com a pesquisa, realizada pelo Google Workspace com o IDC, a adoção do híbrido cresceu 12 pontos percentuais em relação à edição de 2021, tomando espaço dos modelos puramente remoto (19% vs. 27% em 2021) e presencial (25% vs. 29% em 2021).

Outro ponto interessante levantado pela pesquisa é como o modelo híbrido também já foi estabelecido como definitivo pela maioria das empresas – 85% dos respondentes deram esta afirmação, mais do que o dobro que os 41% que já estavam no formato definitivo de trabalho no ano passado.

Para o head de vendas do Google Workspace no Brasil, Alberto Zafani, os números mostram como a percepção do trabalho híbrido se sedimentou em questão de um ano. “Em 2021, muitos ainda estavam vendo a saída de casa para o trabalho híbrido como uma forma de libertação, de retomada. Hoje o entendimento é que isso é algo necessário para o equilíbrio nas relações de trabalho”, avalia o executivo.

A visão mais positiva do trabalho híbrido também está influindo nas escolhas de carreiras dos profissionais. 65% dos que estão no presencial trocariam seus empregos atuais para trabalhar de forma híbrida, mantendo os mesmos benefícios e salários. Para quem está apenas remoto, esse índice é de 54%.

Uma visão colaborativa

Para Alessandro Luz, Gerente de Marketing do Google Cloud no Brasil e um dos responsáveis pela pesquisa, a nova realidade de trabalho híbrido se relaciona com uma mudança de dinâmica nos ambientes de trabalho, valorizando a colaboração acima da produtividade individual. Do período da pandemia até a realização do estudo, a percepção de colaboração como alta ou muito alta dentro do mesmo departamento subiu de 68% para 83% e, na empresa como um todo, passou de 68% para 81%.

Mais colaborações, de certa forma, significa mais reuniões, e segundo apontaram os respondentes do estudo, 73% a experiência é muito melhor e mais inclusiva quando todas as pessoas participam da mesma forma nas reuniões (em uma mesma sala de reunião ou mesma videoconferência).

Alberto Zafani, head de vendas do Google Workspace no Brasil. Crédito: divulgação

Além disso, de acordo com os profissionais, o contato no presencial ajuda a estabelecer melhores relações de confiança entre os colaboradores, em comparação a um modelo estritamente remoto. “É um tipo de relação colaborativa que traz ganhos exponenciais, e no remoto temos a tecnologia que traz produtividade, com ganhos incrementais”, avalia Alessandro.

Para Alessandro, as melhores práticas do formato híbrido ainda estão estão em construção nas empresas, e ainda existem tensões criadas a partir deste novo modelo, como o caso de empresas que exigem uma frequencia mínima dos colaboradores no formato presencial. “43% dos colaboradores que estão no híbrido sentem que devem ir pro escritório sempre que as lideranças estão lá”, pontua o manager.

Para Alberto Zafani, todas as empresas estão aprendendo juntas a trabalhar no híbrido, algumas mais avançadas, outras menos. “15 dos 17 unicórnios brasileiros hoje utilizam nosso workspace para gerenciar seus trabalhos no modelo híbrido, mas vemos a mudança em todos os setores”, finaliza.

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