As mudanças acontecem em um período após registro de um prejuízo de R$ 890 milhões no acumulado do quarto trimestre de 2022. Confira!
Natura (Fonte: divulgação)
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5 min
•
15 mar 2023
•
Atualizado: 5 jun 2023
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A Natura está procurando aprovar um conjunto de mudanças importantes na administração da organização. As alterações foram encaminhadas para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e incluem: reduzir e tornar mais visível o salário dos gestores; suspender o cargo de chairman executivo e indicar dois novos diretores independentes.
A Natura&Co anunciou nesta quarta-feira (19), a saída do presidente-executivo da marca The Body Shop, David Philip Boynton, a partir da sexta-feira e a nomeação interina de Ian Bickley, para o posto.
“Ian irá trabalhar em estreita colaboração com a equipe de liderança executiva da The Body Shop para refinar o plano de negócios atual e a agenda de transformação da unidade, bem como acelerar a estratégia que busca recuperação de rentabilidade e conversão de caixa, assim como o retorno de uma receita sustentável”, afirmou a Natura, em comunicado à CVM.
As mudanças acontecem em um período após registro de um prejuízo de R$ 890 milhões no acumulado do quarto trimestre de 2022, conforme relatório financeiro apresentado.
Segundo a empresa, a queda se deu devido aos “desafios" na The Body Shop, que teve problemas na cadeia de abastecimento; e na Avon International, afetada pelo aumento de despesas. As empresas caíram, respectivamente, 8,4% e 9,9% na receita.
No final do último ano, a notícia de que a Natura & Co estava negociando com o Bank of America e o Morgan Stanley para vender partes da Aesop, uma marca de luxo da empresa, foi bem recebida pelo mercado, pois isso reduziria a dívida da companhia. Contudo, a Natura & Co optou por não avançar com a venda da Aesop, desmotivando os investidores e gerando uma queda abrupta nas suas ações.
“O processo de venda de participação minoritária está em estágio inicial de consultas sigilosas e não há até o momento qualquer definição quanto aos termos e condições de uma potencial transação”, disse a empresa, em comunicado.
Isso pode ter consequências negativas para a empresa, pois pode levar à perda da confiança do mercado na companhia e prejudicar as suas perspectivas de expansão futura.
Com o avanço do marketing de influência, outras marcas com grande potencial têm surgido. Um exemplo é a WePink, que, em 12 horas de live, faturou R$ 15 milhões em produtos (R$ 1,25 milhão por hora) - um valor comparável ao da Natura, que tem uma capilaridade muito maior, e fatura R$ 1,9 milhão por hora.
A queda da Natura é um sinal de alerta para os empreendedores de que é fundamental ter controles e procedimentos bem definidos para reduzir os riscos e manter o negócio rentável e competitivo. É importante estar atento às tendências do mercado e aos possíveis desafios que possam surgir.
Além disso, não se pode esquecer do marketing de influência, que tem o poder de alcançar resultados incríveis com orçamentos menores. É uma forma inteligente de conseguir um alcance mais amplo, aumentar a visibilidade e gerar maior conhecimento sobre sua marca.
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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