Neuralink está desenvolvendo interfaces de chip cerebral. Entenda a tecnologia!
Elon Musk (Foto: Pool / Equipe via Getty Images)
, jornalista
5 min
•
30 jul 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Imagine um microchip implantado no crânio capaz de conectar o cérebro dos seres humanos com as máquinas, como: celulares, computadores e tablets. Não é a descrição de um filme de ficção científica, e sim a aposta da Neuralink, startup de Elon Musk (saiba mais abaixo). Parece futurista demais? Talvez. Mas atraiu a atenção de investidores. A empresa recebeu o aporte Serie C de US$ 205 milhões liderado pelo Vy Capital, com participação do Google Ventures, DFJ Growth, Valor Equity Partners, Craft Ventures, Founders Fund, e Gigafund.
O objetivo? Colocar o chip no mercado e acelerar pesquisas e desenvolvimentos de novos produtos. “Quanto mais cedo o fizermos, mais rapidamente poderemos ajudar pessoas que precisam de ajuda e que poderiam se beneficiar com um implante da Neuralink”, diz a empresa em post no Twitter. No entanto, a startup não deixou claro a partir de quando o dispositivo estaria disponível.
Também participaram da rodada Robert Nelson (co-fundador da ARCH Venture Partners), Blake Byers (Byers Capital), Sam Altman (Chairman do YC Group e CEO da OpenAI), Fred Ehrsam (co-fundador da Paradigm e Coinbase) e Ken Howery (co-fundador do PayPal e Founders Fund).
O aporte acontece dois anos depois da empresa levantar US$ 51 milhões. Até agora, o investimento total na companhia foi de US$ 363 milhões, de acordo com o Crunchbase.
A Neuralink foi fundada em 2016 com a aposta de desenvolver, a princípio, dois itens: um microchip implantado no crânio em que será possível controlar dispositivos tecnológicos (celulares, computadores e tablets) apenas com a mente. O segundo, trata-se de um robô que faria a implementação do chip no cérebro da pessoa.
Você deve estar se questionando: para quê? E a Neuralink responde: para ajudar pessoas com cegueira, dificuldade de audição e paralisia motora. “A missão da empresa é desenvolver interfaces cérebro-máquina que tratem várias doenças relacionadas ao cérebro, com o objetivo final de criar uma interface de cérebro capaz de conectar mais intimamente a inteligência biológica e a artificial”, diz a startup em comunicado.
Por enquanto, a tecnologia não foi testada em seres humanos. No ano passado, uma demonstração do dispositivo foi feita com um porco chamado Gertrude.
As ambições de Elon Musk são sempre disruptivas. E não seria diferente com a Neuralink. Isso porque, ele está olhando para um mercado — apesar de polêmico — pouco explorado, o das interfaces cérebro-computador. Vale destacar, no entanto, que a tecnologia não foi inventada pela startup. Ela existe desde 2006. O papel da companhia tem sido desenvolver inovações com fios mais finos e flexíveis cobertos por eletrodos capazes de captar a atividade cerebral.
Agora, com o aporte, a empresa deve correr para testar em humanos. Afinal, a Synchron, empresa de biologia, recebeu a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência federal americana responsável pela saúde pública, para testar o seu implante cerebral em voluntários humanos. O que a coloca na frente da empresa de Musk, visto que ainda não fez esse feito.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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