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Minus e UTU.ONE - novas redes sociais quebram os padrões

Plataformas surgem com funções diferentes das tradicionais. O objetivo? Eliminar problemas — como fake news, grupos de propagação de ódio, problemas com saúde mental, entre outros — que afetam as redes sociais atualmente. Entenda!

Minus e UTU.ONE - novas redes sociais quebram os padrões

Rede social, tablet, anônimo (Foto: Yagi Studio via Getty Images)

, jornalista

6 min

28 out 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Sabrina Bezerra

Disputar diretamente com Instagram, Facebook, TikTok e Twitter? Não. Essas redes sociais vão na contramão das gigantes já consolidadas no mercado: elas querem menos.

Como assim? De um lado, a Minus, fundada em Chicago, permite apenas 100 posts por usuário durante toda a jornada dele na plataforma ― e sem curtidas, seguidores e notificações. 

Do outro, a UTU.ONE, promete mais privacidade. Por lá, robôs não são bem-vindos. A empresa usa tecnologia de autenticação facial e liveness para garantir se a pessoa que está do outro lado da tela existe ou se está tentando burlar o sistema. 

Apesar de objetivos diferentes, as novas plataformas têm um ponto em comum: atuar nas dores — como falta de privacidade, segurança e saúde mental — existentes hoje nas redes sociais tradicionais. Continue lendo para entender essa história:

COMO FUNCIONAM AS NOVAS REDES SOCIAIS?

MINUS SOCIAL MEDIA

A Minus, ou menos, em tradução livre, foi criada por Ben Grosser, artista e professor da Universidade de Illinois, com o objetivo de alertar o tempo de uso das pessoas nas redes sociais.

Os usuários têm limite de 100 postagens. Ou seja, a cada post feito, é subtraído do total disponível. Atingiu o marco? Acabou. Não é possível publicar mais nada. Não tem exceção.

O feed é cronológico, não usa algoritmos. Também não é possível saber o dia e o horário das postagens. “Nada é monetizado. Não há curtidas, seguidores ou notificações”, diz a plataforma.

REDE SOCIAL UTU.ONE

A UTO.ONE também quer redefinir as redes sociais, mas o foco é na segurança e privacidade, por isso, é baseada em blockchain. A plataforma usa tecnologia de autenticação facial e liveness para evitar a entrada de bots na rede. 

Outro diferencial é que a companhia não vende os dados pessoais dos internautas para empresas de publicidade. Por lá, os usuários podem ser remunerados por meio de tokens sociais pelas ações feitas na plataforma. Além disso, tem um marketplace de NFTs em que as pessoas podem comprar e vender tokens não fungíveis.

+ Saiba o que é NFT

Minus, rede social fundada em Chicago (Foto: divulgação site Arebyte)

Rede social UTO.ONE (Foto: divulgação site UTO.ONE)

POR QUE IMPORTA?

As novas redes sociais querem eliminar problemas — como fake news, grupos de propagação de ódio, problemas com saúde mental, entre outros — que afetam as redes sociais atualmente. 

Parece surreal demais para ser verdade? Talvez. No caso da Minus, a rede social, usa pouca tecnologia. O lema é: menos é mais. O que pode fazer sentido, já que existe um movimento para se desconectar por mais tempo das redes sociais — e as marcas de smartphones já estão aproveitando o novo comportamento.

Já a UTO.ONE oferece muita inovação. A ideia é garantir a privacidade dos usuários. Em tempos de escândalos — das atuais gigantes — com vazamento de dados dos internautas, garantir a segurança é um diferencial. Outro ponto é que a companhia olha para um mercado pouco explorado pelas redes sociais: o de NFT. Para você ter uma ideia, os tokens não fungíveis já movimentaram US$ 2 bilhões só em 2021.

O surgimento das redes diferentonas acontece após acusações de ex-funcionários da empresa de Mark Zuckerberg, que disseram que o Facebook coloca o lucro acima da “moderação de conteúdo”. A história tem causado tanto alvoroço que parece que a companhia tem investido bilhões no rebranding e na criação do metaverso.

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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.

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