O Nubank acaba de anunciar um novo modelo operacional de gestão
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Segundo nota do neobanco, o redesenho da estrutura de sua administração vai apoiar a implementação de um sistema organizacional que ampliará o foco no cliente, a escalabilidade de produtos e serviços e a eficiência de sua plataforma.
À frente da organização, David Vélez continuará a orientar e manter a supervisão da gestão operacional, da liderança, cultura e reputação da companhia. Além disso, David priorizará a estratégia de longo prazo, incluindo o desenvolvimento de produtos, a expansão para novos mercados e novas aquisições.
Reportando-se diretamente a ele, Youssef Lahrech, atual diretor de operações, acumulará também a posição como presidente. O executivo administrará diretamente a operação, orçamento e o desempenho das métricas-chave para os produtos globais, as plataformas globais, as operações de mercado e as funções corporativas.
Cristina Junqueira, co-fundadora e CEO do Nubank no Brasil, também não ficou de fora das mudanças. Ela assume a posição de diretora de crescimento, gerenciando as operações da equipe de mercado e as estratégias de crescimento com foco no cliente no Brasil, México e Colômbia.
“Desde nossa fundação, em 2013, deixamos de ser uma empresa mono-produto de cartões de crédito no Brasil para ser uma plataforma de serviços financeiros multiprodutos e multi geográfica. Esse crescimento cria desafios organizacionais significativos, e o momento é propício para repensarmos nosso modelo de gestão e nos organizarmos para a próxima década de crescimento”, disse David Vélez, no comunicado.
A novidade atraiu a atenção de um dos principais investidores do banco digital, o SoftBank. Após vender o restante da sua participação no Uber, o conglomerado japonês aproveitou parte do “trocado” com a transação para investir em mais ações do Nubank.
E não foram poucas. O grupo comprou 22 milhões de ações do neobanco brasileiro avaliadas em quase US$ 82,3 milhões – um custo médio de US $3,74 por ação. Será que o conglomerado encontrou um remédio para curar o amargor do prejuízo gigante obtido no último trimestre fiscal?
A investida obviamente impactou a bolsa de Nova York (NYSE), onde o roxinho tem suas ações listadas desde dezembro/21, quando fez seu IPO. Com a nova investida do SoftBank, os papéis do Nubank chegaram a ter alta de 11,4% nesta segunda (15).
Mas estaria o SoftBank dando um tiro no escuro? Apesar de ter tido o melhor resultado da sua história no 1º trimestre, com lucro líquido ajustado de US$ 10,1 milhões, a expectativa do mercado em relação aos resultados do 2º trimestre não é animadora. Principalmente depois de a NuConta virar quase uma poupança e Anitta ”abandonar” o conselho.
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