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Nuvem, IA e mais: conheça a história da Oracle

A empresa, que nasceu como uma fornecedora de bancos de dados, na década 1970, mas soube estudar o mercado e ampliar o seu portfólio atuando em inteligência artificial

Nuvem, IA e mais: conheça a história da Oracle

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, Jornalista

6 min

24 set 2024

Atualizado: 24 set 2024

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A Oracle, conhecida originalmente por seu software de banco de dados, mostrou que a sua visão de negócio pode levá-la além. Viu a procura pelo mercado tradicional, que construiu sua história, em desaceleração e soube apostar em unidades de negócio que já tem feito a diferença e prometem dobrar o faturamento da big tech nos próximos anos.

As áreas de infraestrutura em nuvem e em inteligência artificial da big tech, por exemplo, estão com tudo. A unidade de negócios fecha grandes contratos, investe em recursos flexíveis sofisticados e aposta em parcerias bilionárias que vem permitir que a marca encerre o ano fiscal com o faturamento em dois dígitos acima do que vinha fazendo.

Parcerias estratégicas

Mais do que investir em desenvolvimento, a estratégia atual da Oracle é ter parceiros, tidos até como seus concorrentes, para acelerar a produção dos serviços. Gerenciamento de clusters, recursos multilíngues (de mais de 100 idiomas), sugestões de insights, ações preditivas e identificação de oportunidades são apenas algumas opções.

Trajetória de sucesso

A CIA foi a primeira cliente da Oracle, em 1978, um ano após a sua criação. A empresa, que se chamava ainda Software Development Labs (SDL), recebeu o apelido por conta do nome do projeto da agência central de inteligência norte-americana.

Os fundadores mergulharam tanto na execução deste produto que perceberam o potencial de criarem sua própria consultoria, além do produto.

Especializaram-se ao longo dos anos em abrir banco de dados de grandes soluções corporativas, expandindo a sua atuação para além do governo. Soma mais de 390 mil clientes em escala mundial e está avaliada em mais de US$180 bilhões.

Portfólio da Oracle

Larry Ellison, Bob Miner, Ed Oates e Bruce Scott criaram a Software Development Labs (SDL) em 1977. A empresa tinha como missão desenvolver um banco de dados para a CIA.

O projeto, apelidado de “Oracle”, ficou pronto um ano depois, em 1978.

Em 1979, criou uma nova versão do banco de dados, agora, para a Força Aérea Americana.

Muda o nome para Oracle, em 1982, e cinco anos depois, em 1987, torna-se a maior empresa de DBMS e o primeiro banco de dados SMP (multiprocessamento simétrico) introduzido.

Dez anos depois, em 1997, vira o primeiro banco de dados para web e, em 2000, lança uma versão sem fio.

Algumas das (grandes) parcerias

Nos últimos anos a Oracle anunciou algumas parcerias milionárias, entre elas:

NVIDIA: suporte, denominado, como inteligência artificial soberana. A união das duas grandes permitiu que governos mundiais criassem fábricas de IA.

MICROSOFT: para melhoria da qualidade e sofisticação de uso de dados de um de seus serviços, a Azure, nuvem da Microsoft.

INTEL: melhoria no processamento de hardwares.

Ficha:

Nome: Oracle

Ano de fundação: 1977

Origem: norte-americana. Criação de um banco de dados a CIA

Valor de mercado: 390,81 bilhões USD Capitalização de mercado

CEO: Safra Catz

Porque importa?

É clichê, mas é verdade. A IA já se transformou em realidade, ainda mais no Vale do Silício. De acordo com o estudo da F5, 2024 State of Artificial Intelligence Application Strategy Report, 75% das empresas estão implantando inteligência artificial, de alguma forma, nos seus negócios. E quem ainda não começou a estudar uma forma de incorporar a tecnologia é entusiasta do tema.

A ideia é que a curto prazo a maioria das corporações, não só as big techs, passem a utilizar a inteligência para solucionar questões ou serviços menos sofisticados. Ao olhar para o mercado empresarial de forma generalista, ferramentas de produtividade devem ser incorporadas, juntamente com gerenciais e a automação de processos.

Em paralelo, a IA avança ainda em casos de atendimento, para ganhar escala, sendo, muitas vezes, um canal de auto serviço ou de primeiro contato com a marca. Chatbots, por exemplo, foram citados por 36% das empresas no levantamento da F5.

Leitura recomendada

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Imagem de perfil do redator

Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.

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