Com grandes líderes questionando a eficiência do modelo remoto, o mercado começa a migrar de volta para o escritório. Mas será que essa é a melhor solução para todas as empresas?
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18 fev 2025
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Atualizado: 18 fev 2025
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“Simplesmente não funciona! Não funciona para a criatividade e retarda a tomada de decisões”, é o que pensa Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, sobre o trabalho remoto. Ele desabafou e se mostrou muito insatisfeito com o modelo de trabalho à distância num encontro com funcionários do banco, dando sua contribuição a uma discussão que, desde o fim da pandemia, segue dividindo opiniões entre líderes, empresas e trabalhadores.
A pandemia mudou não só o nosso jeito de viver, mas também de trabalhar. O trabalho remoto é um bom exemplo disso, pois tornou-se realidade justamente por causa das regras de distanciamento social exigidos no período pandêmico. De acordo com um estudo divulgado pelo IBGE, havia 7,4 milhões de pessoas trabalhando remotamente no Brasil em 2022, por exemplo.
Mas, agora, essa tendência parece estar mudando de rota e, cada vez mais, as empresas estão exigindo que seus funcionários voltem a ir todos os dias ao escritório. Para que tenham ideia, hoje em dia, a proporção de empresas no modelo presencial já supera as que estão no formato híbrido e remoto. Os dados são da pesquisa “Planeta Firma - Anuário de Benefícios Corporativos, Boas Práticas e Tendências para os Recursos Humanos”, da Swile Brasil junto com a Leme Consultoria, divulgada pela Exame.
Os motivos por trás desse movimento são diversos, mas alguns fatores principais explicam por que muitas empresas estão puxando seus colaboradores de volta para o escritório.
A pesquisa “Home office no Brasil: percepções e avaliações dos trabalhadores”, realizada pela FGV IBRE, revelou o lado dos funcionários nessa questão:
Os profissionais relatam que, além de sentirem um nível maior de produtividade trabalhando de casa, também conseguem conciliar o trabalho com outras atividades com mais facilidade, o que traz um aumento na qualidade de vida.
A verdade é que não existe um único modelo que funcione para todas as empresas. Enquanto algumas organizações estão voltando ao presencial para fortalecer cultura, colaboração e produtividade, outras continuam apostando no home office ou no formato híbrido, equilibrando flexibilidade e desempenho.
O mais importante é entender o que faz sentido para cada negócio e equipe. Empresas que conseguem alinhar suas necessidades operacionais com as expectativas dos colaboradores tendem a ter equipes mais engajadas e resultados mais consistentes. No fim das contas, o modelo ideal de trabalho não é aquele ditado pelo mercado, mas sim aquele que gera valor real para a empresa e para as pessoas que fazem parte dela.
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Produtora de conteúdo multimidia que escreve sobre carreira, negócios e tecnologia na StartSe.
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