Como os desafios propostos pelo momento podem ajudar os líderes do marketing a engajarem e criarem conexões com o público?
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Por Camila Petry Feiler
O que, em 2022, se tornou o foco do marketing? Os hábitos dos consumidores mudaram, a pandemia criou novos hábitos de consumo e a entrega precisa ser cada vez mais humanizada, tanto quanto tecnológica. Mas o que as previsões mostram para o que está por vir?
Como bem disse Amy Webb, a intenção em apresentar tendências é que as empresas consigam olhar e reperceber o futuro a partir delas -- não se trata de adivinhação e sim de criar um olhar estratégico. Por isso, vamos comentar aqui os principais desdobramentos que vêm se desenhando.
Em um levantamento feito pela Gaertner, a ascendência do digital mostra que muitas coisas mudaram no mercado e é preciso olhar como elas vão impactar o seu jeito de fazer marketing.
Estamos caminhando para a era sem cookies, onde as empresas vão ter cada vez menos acesso às informações dos clientes do jeito como acontece hoje. O modelo hoje é a base de muitas campanhas de marketing e a mudança pode criar a possibilidade das empresas criarem suas bases de dados primários. Alinhado à LGPD, essa saída pode criar uma relação até mais próxima com os consumidores.
Para a Gartner, até 2023, a taxa de desativação do rastreamento de aplicativos para dispositivos móveis diminuirá de 85% para 60%, mas a reversão está em sites e aplicativos bem estabelecidos ou que entregam aos clientes vantagens. Quais oportunidades você dá ao seu cliente de confiar a sua empresa seus dados pessoais?
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O horário das propagandas em veículos tradicionais e em streamings pode mudar. Por que? Com as mudanças de horário que a pandemia criou, incluindo o home office, trabalho híbrido e maior flexibilidade, é provável que os horários nobres deixem de ser os matinais e noturnos e se dividam ao longo do dia. Isso, é claro, dependendo do perfil do público, dando aos líderes do marketing a oportunidade de avaliar novas estratégias.
Você sabia que, de acordo com o LinkedIn, quando os funcionários compartilham um conteúdo sobre a empresa, ele atinge uma taxa de cliques (CTR) 200% maior do que quando a empresa o compartilha. O tom de conversa e pessoalidade trazem maior confiança à marca, dando a possibilidade da empresa criar formas de valorizar e movimentar ainda mais os porta-vozes da empresa nas mídias.
A Unilever não tem mais CMO. A proposta é romper de vez a barreira entre marketing e vendas. De acordo com a Gartner, até 2025, uma em cada cinco empresas B2B aproveitará a inteligência artificial (IA) e machine learning para conectar compradores a representantes de vendas em momentos-chave durante as interações de comércio digital. Ou seja: vendas e marketing cada vez mais conectados em estratégias tecnológicas.
Até 2026, os CMOs dedicarão 30% de seus orçamentos de influenciadores e celebridades a influenciadores digitais. De acordo com a Gartner, essa tendência está surgindo porque os influenciadores digitais dão às marcas mais controle sobre as mensagens a custos mais baixos do que incorrem com celebridades.
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Social commerce, humanização, conteúdo baseado em dados, diversidade e inclusão, metaverso e engajamento social e ambiental também seguem em alta. O que você já pode começar a incluir no seu planejamento? Quais tópicos atingem em cheio sua marca?
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