Sam Altman, fundador da OpenAI — empresa criadora do ChatGPT — visitou o Brasil e participou de alguns encontros exclusivos com lideranças do setor de tecnologia sobre os impactos da Inteligência Artificial em um futuro próximo. Confira o resumo!
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6 min
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8 jun 2023
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Atualizado: 8 jun 2023
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Em maio, Sam Altman, fundador da OpenAI — empresa criadora do ChatGPT —, visitou o Brasil e participou de alguns encontros exclusivos com lideranças do setor de tecnologia sobre os impactos da Inteligência Artificial em um futuro próximo. Gustavo Bodra, sócio e chefe de tecnologia da Startse, participou do encontro com Altman e compartilha os principais insights a seguir, a convite da Coluna Saber.
Altman reafirmou o compromisso da OpenAI com o desenvolvimento de uma Inteligência Artificial Geral (AGI), que é a capacidade de uma IA de replicar padrões básicos da cognição humana, como a relação de causa ou efeito e abstração. Para isso, foi salientada a necessidade de regulação e a questão de quem proverá os dados para treinamento da tecnologia. Isso é, sem dúvida, um convite à reflexão sobre a segurança dos dados e a ética no mundo da IA.
A possibilidade de um modelo de remuneração para criadores de conteúdo que treinem os modelos de IA é um movimento inovador, com grandes implicações. Isso abre uma nova porta para oportunidades de negócios e a possibilidade de treinar IAs cada vez mais especialistas. Ademais, o foco da OpenAI na integração com a plataforma Azure da Microsoft mostra um futuro promissor com novos produtos e serviços surgindo, colocando a gigante de tecnologia na frente do desenvolvimento da inteligência artificial.
Por fim, Altman esclareceu que a OpenAI não pretende disponibilizar os modelos de AI como open source (código aberto). Isso mostra que a explicação das decisões por trás do modelo de IA continuará sendo uma caixa preta e que novos desenvolvimentos da tecnologia continuarão sendo centralizados.
A confirmação de que a IA não substituirá os humanos, mas sim coexistirá conosco, dá um vislumbre de um futuro onde a adaptação rápida e a capacidade de aprender serão as habilidades humanas mais valorizadas. O universo da IA continua a evoluir a passos largos, e a conversa com Sam Altam forneceu uma bússola para navegar por esse território ainda inexplorado.
Eu, Gustavo Bodra, gerei este resumo com a ajuda do ChatGPT a partir das anotações que fiz durante a reunião com Altam, registrando as principais implicações que consegui identificar.
Não posso enfatizar o suficiente a importância da ética e da regulação na arena da Inteligência Artificial. Estamos navegando em mares desconhecidos, e com o rápido avanço da IA, precisamos de um sistema robusto de regras e regulamentos que possam guiar nosso caminho, proteger os usuários e garantir a responsabilidade dos desenvolvedores.
Simultaneamente, é crucial que essas regulamentações sejam informadas por um senso forte e claro de ética. Nós, como criadores e usuários de IA, devemos questionar constantemente nossas motivações, intenções e ações, garantindo que a IA seja usada para benefício coletivo e não para causar danos ou desigualdade.
Entretanto, acredito firmemente que a proibição pura e simples do uso de IA não é a solução. Pelo contrário, o diálogo aberto, a educação e a criação de legislações adequadas são essenciais. A IA tem um potencial imenso para melhorar nossas vidas e nossa sociedade, mas para garantir que ela seja usada corretamente, devemos nos engajar em discussões profundas e significativas sobre como queremos que ela seja usada e regulada. Não podemos simplesmente fechar os olhos para a IA; precisamos enfrentar essa nova era de frente, com sabedoria, coragem e uma disposição para questionar e aprender.
Eu, Ana Machado, convido a todos os leitores da coluna a participarem da construção e debate sobre IA, compartilhando oportunidades, desafios, expectativas e receios. Como frisado pelo convidado desta edição, ao invés de lutar contra a realidade do avanço tecnológico, podemos protagonizar esse momento histórico único.
*Esta coluna foi publicada originalmente no Correio Braziliense
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Ana Machado é sócia e head de educação na StartSe. Mestre por Stanford, Forbes Under 30 e colunista do jornal Correio Braziliense. Atua há 10 anos no setor educacional, tendo co-fundado uma escola de inglês para alunos de baixa renda na periferia de São Paulo e com passagens por organizações do terceiro setor e privadas, em cargos de liderança.
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