Veja como o comércio social vem ganhando espaço, principalmente com o marketing de influência
Mulher em computador com loja e-commerce (foto: S O C I A L . C U T/Unsplash)
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8 min
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27 set 2023
•
Atualizado: 27 set 2023
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Quem nunca entrou numa rede social para se divertir, relaxar ou até mesmo se informar e não saiu de lá com uma comprinha?
Aposto que muita gente já fez isso, com mostrarei a seguir. Afinal, as compras por meio de redes sociais (comércio social) têm crescido muito ao longo dos anos.
Essas compras acabam sendo como aquelas quando estamos em um supermercado, em que enchem o caixa de coisas de que geralmente não precisamos, mas acabamos comprando por impulso. Elas cruzam o seu caminho e você simplesmente não resiste.
O mesmo ocorre nas redes sociais, mas, geralmente, com valores muito mais altos do que os produtos do caixa.
Afinal, as redes acabam “sabendo” os seus interesses e te oferecendo produtos ou serviços que casem com as suas necessidades, o que é ainda mais direcionado que as compras por impulso.
Sem falar no poder dos influenciadores, como veremos no tópico a seguir.
De acordo com matéria publicada pelo Sebrae, a agência de comunicação MARCO realizou o estudo ‘O Comportamento do Consumidor Pós-Covid 2022’, que demonstra como o marketing de influência impacta o comportamento de compra dos brasileiros.
Nele, foram entrevistadas mais de 14 mil pessoas, de 14 países, para analisar as preferências e o comportamento dos consumidores.
De acordo com o estudo, os brasileiros são os mais influenciados por publicidade digital:
E veja este dado, que impressionante: 73% dos brasileiros declararam já ter comprado algum produto ou serviço baseado na indicação de alguma personalidade digital.
O estudo também descobriu que os entrevistados de 41 a 65 anos são menos impactados por recomendações de influencers, 43%, contra 57% dos jovens entre 18 e 25 anos.
Por isso, se a sua empresa trabalha com este último público, contratar um influenciador, se fizer sentido para o seu negócio, pode ser a grande virada de chave para o aumento das suas vendas.
Para ajudar as marcas a entender se as vendas por redes sociais fazem sentido em sua estratégia, o Hubspot entrevistou 512 profissionais de marketing, que utilizam ferramentas de comércio social. Eis o resultado:
1. As vendas via redes sociais têm crescido e o canal tem ótimos resultados
As redes sociais são o futuro das compras. Entre as Gerações Z, Millennials e X, as redes sociais são o canal preferido para descoberta de produtos.
Afinal, há um número crescente de usuários de redes sociais que fazem compras nelas.
Nesta pesquisa, 87% dos vendedores afirmam que o comércio social tem sido eficaz para seus negócios este ano.
59% dizem que suas empresas estão realizando mais vendas por meio das redes sociais este ano, em comparação com o ano passado.
Alguns profissionais de marketing consideram que as redes sociais são o melhor caminho para direcionar potenciais clientes e oferecem um dos melhores retornos sobre o investimento (ROI).
2. A segmentação precisa do público é o grande diferencial
Quando questionados sobre os benefícios da venda em redes sociais, mais de 50% dos vendedores mencionaram o alcance de público.
Além disso, a capacidade de anunciar para o seu público-alvo é a característica mais importante que uma plataforma deve ter.
Afinal, isso permite alcançar mercados que, de outra forma, não seriam explorados.
As marcas podem alcançar seu público-alvo por meio de publicidade paga, conteúdo gerado por usuários, posts que se tornam virais, entre outros.
3. Os vendedores em redes sociais ainda diversificam os canais de vendas
A venda em redes sociais é complementar a outras. 94% dos vendedores em comércio social também vendem em outro canal digital (e-commerce, marketplace…).
Os vendedores lutam para construir confiança, mas o conteúdo gerado pelo usuário (UGC, em inglês) pode ajudar.
Das empresas pesquisadas, 3 em cada 4 utilizam UGC. 87% afirmam que o UGC aumenta suas vendas e 92% dizem que aumenta o reconhecimento da marca.
Como o UGC permite que os clientes compartilhem suas experiências pessoais com os produtos, ele atua como prova social de que o produto é autêntico e valioso, fazendo com que a empresa passe a ser mais confiável.
Veja como isso é importante: um em cada quatro usuários de redes sociais comprou um produto com base na recomendação de um influenciador, nos últimos três meses.
Portanto, use UGC para alavancar ainda mais as vendas da sua empresa.
4. Os vendedores podem incentivar os clientes a postar conteúdo gerado pelo usuário (UGC), por meio do envolvimento ativo na comunidade e de incentivos
O conteúdo relacionável é o mais memorável para os consumidores.
Além disso, houve um um boom de consumidores que agora se consideram criadores de conteúdo.
As marcas podem, então, aproveitar essa confiança e crescimento dos criadores de conteúdo, incentivando os clientes a postar seu próprio UGC.
64% dos vendedores em redes sociais afirmaram que o envolvimento ativo na comunidade é o mais eficaz para incentivar os clientes a repostar UGC, com incentivos (descontos, recompensas, etc.).
Os vendedores também compartilharam o quão benéfico o UGC tem sido para eles. Com a ampla rede das redes sociais, uma postagem pode alcançar muitas pessoas e gerar discussões.
E aí, já se convenceu de que a venda por redes sociais é o caminho?
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Executiva de Marketing, com mais de 20 anos de experiência, tanto online quanto offline; com atuação internacional em diversos países. Escreve na StartSe sobre as principais tendências do setor.
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