Ter o próprio negócio, combater o desemprego e ajudar a economia são benefícios do empreendedorismo. Saiba mais sobre as vantagens de ser empreendedor
, Redator
0 min
•
2 jan 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Empreendedorismo é um caminho para todos viverem do seu próprio negócio, não importa se ele é uma organização social ou um banco digital.
O ato de saber aproveitar oportunidades, enxergar novas formas de resolver problemas, de planejar, arriscar e inovar são formas de definir o empreendedorismo.
Empreendedores de sucesso são aqueles que identificam a chance de transformar ideias simples em negócios de valor, por meio de produtos e serviços inovadores.
São pessoas que vão além do comum, ou que sabem transformar o comum em extraordinário.
No Brasil, o empreendedorismo cresceu de forma significativa nos últimos anos. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), já existem 52 milhões de brasileiros se dedicado ao próprio negócio.
Mas existem muitos mitos sobre ser empreendedor. Entre eles, o mais comum é achar que, ao pedir demissão do emprego formal e criar uma startup, você ficará rico num passe de mágica.
Já te adiantamos: o caminho até a conquista do sucesso não é tão simples como a maioria das pessoas imagina. Apenas para se ter uma ideia, seis em cada dez empresas fecham em cinco anos de atividade, segundo uma pesquisa do IBGE.
Por isso, o empreendedorismo também é considerado uma ciência especializada no desenvolvimento de competências de gestão. Já que, sem saber gerenciar o próprio tempo, recursos e pessoas nenhum empreendedor (iniciante ou experiente) vai longe.
Não é a toa que, para ser um empreendedor de sucesso, é preciso reunir características como otimismo, autoconfiança e resiliência. Estes atributos compõem a chamada ‘atitude empreendedora’, um pilar essencial para quem vai começar sua própria empresa ou startup.
Pense na atitude empreendedora como um catalisador, uma alavanca do sucesso. Ter atitude empreendedora significa converter força e disposição em iniciativa para liderar, gerenciar e tomar decisões importantes sem medo de errar.
Só assim é possível criar oportunidades de negócio, conquistar recursos para sua startup e, principalmente, encarar os momentos difíceis que certamente surgirão.
Apesar de existir desde sempre, o termo “empreendedorismo” foi oficialmente explicado pela primeira vez no século XVII por meio de um estudo do economista franco-irlandês Richard Cantillon.
Até aquela época acreditava-se que “empreendedorismo” era uma prática relacionada às expedições militares que “assumiam uma empreitada que exigia esforço e muito empenho”.
A partir dos estudos de Cantillon e de outros economistas como Jean-Baptiste Say e Joseph Alois Schumpeter, o empreendedor passou a ser diferenciado do capitalista (aquele que fornecia o capital). O empreendedorismo passou a ser entendido como uma função socioeconômica liderada por “indivíduos que assumiam riscos”.
Veja a evolução histórica do empreendedorismo:
No Brasil, a história do empreendedorismo também é longa. Desde a colonização do país pelos portugueses até a nossa industrialização, muitas pessoas enxergaram ótimas oportunidades de empreender.
Empreendedores de diversos setores e épocas como Francesco Matarazzo, Silvio Santos, Jorge Paulo Lemann, Abílio Diniz e tantos outros se tornaram pioneiros na criação de negócios inovadores, além de serem reconhecidos por manterem a gestão impecável de suas empresas por décadas.
A partir dos anos 90 que o empreendedorismo se consolidou graças a abertura econômica, a concorrência estrangeira aumentou e forçou muitos a repensarem seus modelos de negócio, dando mais espaço à inovação.
Se você já tem uma ideia de negócio, comece fazendo a validação dela. Hoje existem diversas ferramentas simples e eficientes para fazer isso.
Uma boa forma de visualizar se o seu modelo de negócio é consistente é criando o seu Business Canvas Model. Ele é um guia fácil para ajudar a visualizar os principais pontos da sua ideia para depois conseguir testá-la.
Outra forma de começar a validar a sua ideia é construindo um MVP (Mínimo Produto Viável, em português). O MVP te ajuda a testar a sua ideia de produto ou serviço de forma rápida para lançá-la no mercado antes de possíveis concorrentes.
Antes de começar a sua jornada empreendedora responda às seguintes perguntas:
Lembre-se: planejar nunca é demais e no empreendedorismo não é diferente.
O empreendedorismo é importante porque exerce papel fundamental como atividade econômica: gera inovação e riqueza em todas as áreas da sociedade.
Veja 4 exemplos que demonstram porque o empreendedorismo é importante:
O empreendedorismo tem todos os recursos e meios para ajudar no processo de Desenvolvimento Regional (DR). Ao desenvolver produtos e serviços de valor, empreendedores fomentam o ecossistema econômico, geram trabalho e renda e criam novas oportunidades de desenvolvimento local.
Principais benefícios do empreendedorismo para o desenvolvimento regional:
O empreendedorismo pode gerar benefícios locais ou globais. Um exemplo bastante emblemático de geração de valor local é o da Disneylândia.
Além de ser responsável por empregar mais de 70 mil pessoas e contribuir com $18,2 bilhões de dólares para a economia anual da Flórida, uma das estratégias de gestão do parque é apoiar programas de estágio de verão em universidades de todo mundo.
Já o Airbnb gera o equivalente a 70 mil empregos em todo o mundo e incentiva turistas a gastarem, em média, três vezes mais com alimentação, compras, passeios, atrações e transporte – do que aqueles que se hospedam em hotéis.
Mas não é preciso ir muito longe: os micro e pequenos empreendedores brasileiros geram 52% dos empregos com carteira assinada no país – o equivalente a mais de 17 milhões de postos de trabalho. Eles também respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil.
“O que cria desenvolvimento econômico é a busca incessante por inovação”, já dizia Schumpeter, o pai do empreendedorismo.
E a frase de Schumpeter não poderia estar mais correta, já que os principais indicadores socioeconômicos de um país são o PIB (Produto Interno Bruto), a renda per capita, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e os níveis de desemprego.
É justamente aí que o objetivo de empreendedores e do próprio país se confundem.
Para alcançar o objetivo do sucesso, é necessário criar um ecossistema capaz de gerar riqueza e ao mesmo tempo proporcionar soluções que atendem às necessidades da sociedade.
Por isso, os empreendedores transformam a realidade ao seu redor: criando oportunidades de negócio, contratando profissionais, investindo em qualificação, buscando meios de aumentar a eficiência produtiva. Estas são algumas motivações empreendedoras que vão de encontro aos interesses socioeconômicos de qualquer país.
Áreas nas quais o empreendedorismo pode gerar impactos socioeconômicos:
O empreendedorismo tem se consolidado como uma solução para o desemprego. Não é por acaso que, no Brasil, nos últimos 3,5 anos, mais de 11 milhões de pessoas se tornaram empreendedoras por necessidade, de acordo com dados do Sebrae.
Este movimento confirma que momentos de crise podem se transformar em oportunidades de evolução. Guardadas às devidas proporções históricas, a sociedade já viveu períodos de turbulência extrema como guerras mundiais, epidemias globais e crises econômicas profundas.
Em todas estas épocas difíceis, diversos empreendedores e empresas do mundo superaram obstáculos e seguiram em frente. Aproveitar o próprio conhecimento e expertise para criar startups com foco em serviços, consultorias ou até mesmo abrir um e-commerce, são algumas das saídas encontradas por centenas de brasileiros.
Portanto, a necessidade aliada à capacidade criativa do brasileiro tem sido um dos principais motivos porque o empreendedorismo cresce no Brasil.
Planejar, criar e executar projetos diversos, assumindo riscos calculados e com foco na inovação são características do empreendedorismo que podem (e devem) ser usadas como estratégia de negócio.
Promover a cultura e a mentalidade empreendedora contribui para que qualquer empresa ou startup tome decisões melhores e desenvolva produtos e serviços inovadores.
As empresas que usam o empreendedorismo como estratégia de negócio conseguem construir uma gestão capaz de:
Inovação é superar padrões, mudar costumes, processos e estratégias por meio de produtos e serviços.
A combinação da inovação com o empreendedorismo faz toda diferença na gestão de um negócio, pois estas são as principais fontes de motivação e criatividade – dois combustíveis essenciais para alcançar sucesso.
Não é a toa que negócios bem-sucedidos sempre são liderados por empreendedores inovadores e que as startups já nasçam com um DNA de inovação.
Resolver problemas e desenvolver soluções capazes de gerar mudanças no cotidiano de outras pessoas também é inovar.
Apesar de parecer algo difícil de ser alcançado, se pararmos para analisar os exemplos mais famosos de inovação percebemos que todos nasceram de uma ideia simples.
O Airbnb, por exemplo, facilitou o aluguel de imóveis para temporada, o Uber democratizou o transporte privado e a Netflix tornou o lazer de ver filmes muito mais conveniente. Por isso, se repararmos, a inovação não está obrigatoriamente em criar algo inédito, mas em mudar processos e comportamentos para simplificar e melhorar o cotidiano das pessoas.
Imagine que ser um empreendedor e criar um negócio sem inovação é a mesma coisa que tentar dirigir um carro sem rodas ou construir uma casa sem tijolos e cimento. Simplesmente não dá.
Por isso, para que um negócio não seja ‘apenas mais um’ e consiga ganhar relevância no mercado, inovação e empreendedorismo precisam andar sempre juntos, de forma complementar.
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