Entenda como a inovação se tornou essencial para empresas de qualquer porte e segmento
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Necessidade de todo empreendedor, a inovação é um fenômeno da economia a partir do qual a humanidade tem transformado sua relação com a realidade. Considere, por exemplo, a nossa condição atual.
Podemos acompanhar um importante julgamento da mais alta corte americana e, simultaneamente, um concerto em Tóquio — de pijamas, sem sair da cama!
É evidente que isso é resultado dos esforços humanos em refinar a tecnologia e os processos de produção que já existem. Mas por que fazer isso? Afinal, se nós pensarmos em um mercado estável, a simples manutenção produtiva é suficiente para atender qualquer demanda, não é?
Bem, não exatamente.
A dinâmica do mercado não é simples, e os múltiplos fatores que se traduzem em ação humana são matéria de uma disciplina muito robusta.
Por exemplo: o crescimento populacional no mundo é apenas um dos elementos importantes de se avaliar antes de investigarmos progressos. Em outras palavras, as demandas, no mínimo, variam.
Portanto, aparentemente, a estabilidade econômica é impossível. Contudo, se quiséssemos saber de onde surge a inovação, poderíamos considerar uma estabilidade hipotética. Assim, pense, por exemplo, em uma indústria produtora de arroz. A demanda é estável, a produção atende à necessidade dos consumidores e ambas as partes subsistem nessa relação.
Nesse cenário, por que inovar, isto é, por que criar qualquer alteração dessa dinâmica, se ela é aparentemente perfeita?
Não há razões, e está claro.
Apenas uma coisa criaria necessidade de transformação: uma falta.
Assim, se falta algo, isso significa que a estrutura é imperfeita, o que dá origem a emergência de novos padrões.
Seria isso inovação?
Neste artigo, você vai entender o que há de mais importante sobre esse conceito fundamental do mercado.
Vamos abordar teorias, exemplos, a relação da inovação com a tecnologia e como qualquer empreendedor pode se valer dessas informações para inovar em seus negócios. Acompanhe a leitura e confira!
Vale reforçar o que já dissemos: a estrutura do mercado não é simples. São muitos os detalhes que merecem atenção para que possamos descobrir coisas significativas sobre qualquer uma das manifestações da economia. Uma dessas manifestações é a inovação, fenômeno por meio do qual toda a rotina humana se torna mais prática, veloz e impactante.
Assim, se quisermos descobrir o que é inovação nas organizações, primeiro precisamos entender qual a função de uma organização na sociedade. Desse modo, é possível compreendermos por que ela evolui, e então ficará claro que ela só evolui porque inova. Acompanhe a seguir uma observação objetiva sobre alguns fatos da nossa economia.
Uma empresa existe, necessariamente, na condição de concentradora de recursos humanos, a fim de promover soluções ao mercado. Isso significa que empreender é resolver problemas, correto? Portanto, é necessário que haja problemas a serem resolvidos para que as organizações tenham espaço no sistema econômico.
Uma vez que uma empresa se mostra capaz de resolver um problema comum, ela então encontra uma estabilidade transitória. Tal estabilidade está na sua capacidade de satisfazer continuamente uma necessidade. Isso quer dizer, portanto, que, se a solução for definitiva e a demanda for pequena, essa estabilidade tem curta duração e a empresa perde utilidade.
A estabilidade de um sistema aparentemente só pode ser perturbada por uma presença exterior. O sistema, em si mesmo, não pode produzir suas próprias necessidades. Afinal, ele só existe para atendê-las, não para provocá-las. No entanto, dada a atual configuração econômica, todo sistema nasce necessariamente defasado, com prazo de validade.
Aqui temos um fator fundamental para entendermos não apenas como surge a necessidade de inovação, mas também como, de modo geral, opera nossa sociedade de mercado. Nenhuma empresa nasce para acabar em alguns anos. Do contrário, toda empresa tem, implicitamente, o desafio da auto permanência.
Nesse caso, a fim de se manter competitivo, todo empreendedor precisa eventualmente se deparar com as perguntas “que problema meu negócio busca resolver?”, “por quanto tempo meu negócio pode resolver esse problema?” e “como escalar a solução do meu negócio?”
Essa investigação é suficiente para dar maior noção ao empreendedor sobre o potencial lucrativo de sua empresa. Isso porque qualquer solução surge invariavelmente com o pressuposto de que deve ser superada, e qualquer empresa que busca longevidade precisa estar atenta a esse fato. Mas por que é assim?
Vamos voltar ao exemplo da indústria produtora de arroz. Se sua estrutura é hipoteticamente perfeita, por que então alterá-la, ou seja, para que inovar? A resposta está em um fato notável: mercados e organizações são meios humanos! E como sabemos, tudo nesse meio é transitório, inclusive condições perfeitas para satisfação de demandas.
Sendo assim, se, por qualquer razão, alguém dentro desse sistema supostamente perfeito pensasse “como podemos produzir mais no mesmo espaço de tempo?”, imediatamente teríamos um novo problema a ser resolvido. Afinal, por meio dessa observação, percebe-se que falta algo — nesse caso, agilidade.
Essa “falta”, mesmo que fabricada, é suficiente para criar uma nova necessidade. Ora, não é exatamente isso que se chama “desejo”, o reconhecimento de alguma coisa em falta e a busca por compensá-la? Portanto, o simples fato de reconhecermos a ausência do que quer que seja é, em si mesmo, o surgimento de uma nova demanda.
Esse fenômeno é muito explorado pelo segmento de marketing e propaganda. Trata-se, portanto, de um elemento inquestionável da estrutura econômica do mundo. Em outras palavras, não há como não buscarmos a inovação, porque qualquer solução, por mais extraordinária que seja, não passa de um novo limite do mercado. Somos insaciáveis!
Como, então, parece impossível não haver desejo no meio humano, consequentemente sempre haverá a necessidade de satisfação. Especialmente porque um dos efeitos mais comuns do desejo é o lucro. Assim, se você, com a sua empresa, não buscar se reinventar, algum competidor, desejando lucro, eventualmente trará uma solução melhor do que a sua.
Portanto, independentemente da performance de uma organização, há inevitavelmente o desafio de se manter competitiva. Isso é, em si mesmo, não apenas mais uma demanda, como também se trata de um dos mais importantes geradores de novos mercados. Afinal, da necessidade do lucro surgem muitas inovações e poderosas ações de marketing.
Agora está claro como uma empresa atua na sociedade de mercado e por que é necessário que ela seja inovadora para se manter competitiva. Resta definir com mais clareza o que é inovação e como podemos percebê-la em nossas vidas.
O termo “inovação” tem origem no latim “innovatio”, que significa “renovação”. Então, basicamente, inovação significa transformar algo sem alterar sua essência. Nesse caso, quando uma empresa decide reconstruir sua identidade visual, alterando logotipo, embalagens dos produtos etc., estamos diante de uma inovação. Mas não é só isso.
Há, na literatura, uma vasta categorização de inovação, além teorias que a explicam em cada uma de suas condições. Neste artigo, vamos nos ater aos conceitos mais notáveis e abrangentes desse fenômeno. Acompanhe!
Quando se pergunta “o que é inovação?”, é fácil vir à cabeça exemplos como a Apple, cujos produtos simplesmente revolucionam a maneira como a sociedade se comporta. Mas esse impacto é apenas um modelo de inovação, dentro, inclusive, de uma dimensão muito específica.
Segundo Clayton Christensen, professor da Harvard Business School e autor do livro “O Dilema da Inovação”, há pelo menos 3 paradigmas observáveis na implementação de ações inovadoras. São elas:
Não é preciso ter vivido 30 anos de mercado para perceber as transformações radicais que as últimas inovações provocaram nos modelos de trabalho. Há 10 anos, o mercado de mão de obra não funcionava como hoje. Os processos de recrutamento e seleção eram lentos e burocráticos.
Atualmente, porém, é extraordinária a maneira como contratamos talentos pela internet, por meio de sofisticados bancos de dados e com auxílio da inteligência artificial. O que o Linkedin se tornou na última década era antes inimaginável. As evidências desses impactos podem ser percebidas no mercado de trabalho remoto, que tem crescido ano após ano.
Nesse sentido, podemos acompanhar uma alteração tanto na maneira como as empresas se organizam quanto em como suprem suas necessidades de capital humano. Entre essas transformações, podemos perceber que:
Por essas razões, neste novo cenário econômico, falar de inovação é praticamente equivalente a tratar de otimização tecnológica. Afinal, as mídias sociais revolucionaram o paradigma da comunicação, e a maneira como as pessoas consomem reestruturou os processos de vendas das empresas.
Já não é mais possível se sustentar no mercado sem estar na internet. Por isso, há uma série de conceitos que as novas startups precisam conhecer a fundo para cultivarem o máximo de seu potencial de negócio. Alguns desses conceitos são:
Sendo assim, nas condições desse nosso novo mercado, saber o que é transformação digital praticamente responde também o que é inovação. Afinal, já não podemos mais pensar em qualquer tipo de inovação sem considerarmos, pelo menos indiretamente, sua relação com a tecnologia.
Transformação digital se trata de um conjunto de mudanças que uma organização opera com ênfase em recursos tecnológicos. O propósito dessa transformação é melhorar a qualidade dos produtos ou serviços, otimizar a experiência do usuário e os sistemas de vendas, além de economizar capital humano a partir de automação de processos.
Em suma, o objetivo é o mesmo que já discutimos: competitividade. Por isso a relação entre a transformação digital e a inovação é indissociável. Assim, o novo empreendedor deve considerar esses fatores com muita atenção se quiser manter seu posicionamento no mercado. Isso pode ser feito a partir da adoção de recursos como:
Ferramentas como o People Analytics são hoje fundamentais para a dinâmica do novo mercado altamente tecnológico e interativo. Portanto, seja para qualificar potenciais clientes ou para otimizar a gestão de talentos de uma empresa, é essencial garantir investimentos, tanto quanto possível, para a implementação dessas ações indispensáveis.
A revolução da economia já está em curso e está acontecendo muito depressa. É possível que novas atividades de trabalho estejam surgindo sem que tenhamos tempo de nos dar conta antes de se elas consolidarem como uma necessidade para as empresas.
É o caso do Desenvolvedor de Software, um profissional cada vez mais requisitado, mas que há poucos anos ninguém sabia que existia. Como ele, diversos outros profissionais têm cumprido papel insubstituível para a nova estrutura do mercado. A seguir, conheça os 4 profissionais que têm tudo para serem os mais valiosos das startups.
Não importa se o produto ou serviço da sua empresa se trata de um software, uma plataforma de assinatura, consultoria etc.
É fundamental para sua qualidade competitiva que a experiência do usuário seja a melhor possível desde o primeiro contato com a empresa.
Essa necessidade tem valorizado e tornado o UX designer cada vez mais requisitado. É esse profissional quem vai projetar, a partir de conhecimentos específicos, os melhores modelos interativos aos consumidores.
Assim, a partir de uma inesquecível experiência de usuário (User Experience, daí “UX”), a empresa passa a ter fãs em vez de simples clientes.
Já faz tempo que o programador é um dos profissionais mais caros de uma empresa. Contudo, com a evolução dos sistemas de informação e as múltiplas plataformas, os programadores são cada vez mais necessários.
Afinal, há diversas linguagens de programação, e cada uma cumpre uma função essencial em seu próprio domínio.
Com a emergência da simplificação de sistemas em programas cada vez mais autônomos e aplicativos inteligentes, os talentos da programação são garantia de competitividade.
Seja para automatizar processos dentro da empresa ou para construir plataformas altamente interativas para os consumidores, o programador será o engenheiro dessas tecnologias.
A maneira como as empresas divulgam seus negócios não é mais a mesma de uma década atrás. A televisão vem perdendo força a cada ano e as estratégias invasivas de anúncios têm sido cada vez menos efetivas.
Os robôs agora têm feito o trabalho de segmentação de público, e seus algorítmos não param de evoluir e se tornarem complexos. Assim, as estratégias de marketing exigem do profissional conhecimento profundo tanto dos sistemas de inteligência artificial quanto do processo de compra dos consumidores.
Ainda no segmento de marketing e propaganda, a estratégia de maior sucesso dos últimos anos é a atração.
Isso acontece por meio da criação de soluções gratuitas e altamente relevantes para o público consumidor. Porém, para que esses conteúdos sejam eficazes em termos de conversão, o profissional deve saber compor esses conteúdos com propósito.
Por isso, o produtor de conteúdo e copywriter é um dos profissionais indispensáveis desse novo mercado.
É ele quem vai construir os textos mais atraentes para os consumidores de uma empresa, encantando e persuadindo os visitantes a tomarem ações que garantam sua própria satisfação e o crescimento dos negócios.
Um modelo de negócios extraordinário, um serviço encantador ou um produto revolucionário são, como vimos, exemplos de inovação. Mas quais empresas podemos ter como exemplo? A seguir, confira as 4 empresas mais inovadoras do mundo em 2019, segundo a norte-americana Fast Company.
Considerada a empresa mais inovadora do mundo, a chinesa Meituan Dianping é hoje avaliada em cerca de US$ 30 bilhões. Seu sucesso se deve ao fato de que a empresa está mudando os hábitos de consumo de centenas de milhões de asiáticos.
Presente em mais de 2800 cidades, a empresa opera por meio de um aplicativo que agiliza serviços como reservas em hotéis, teatros, cinemas, compra de passagens aéreas e entrega de alimentos. O sistema de empresa é capaz de habilitar até 178 serviços por segundo, tudo pelo smartphone!
Em um segmento parecido ao da líder do ranking, a empresa Grab também opera a partir de um aplicativo que agiliza serviços aos seus consumidores. Após desbancar a Uber em Singapura e se apropriar de todas as suas atividades, a Grab expandiu seus negócios para oferecer serviços financeiros, entregas de alimentos, reservas de viagens, entre outros.
A mais querida liga de basquete do mundo conquistou a terceira colocação no ranking da Fast Company por expandir e aprimorar a experiência de seus fãs. Com um serviço de streaming próprio, a National Basketball Association (NBA) permite acompanhar o esporte até mesmo por meio de recursos com realidade aumentada.
Como se não bastasse garantir o acesso pela TV e pela internet a milhões de fãs, a NBA também firmou parceria com a Twich, estreando sua presença no mercado de e-sports. Isso não apenas garante presença da marca diante da comunidade geek como impulsionar seus serviços de streaming, que já cresceram mais de 60% desde 2018.
Produto de uma cultura apaixonada, a Disney foi muito além de criar personagens imortais da fantasia ocidental. Ao perceber no mercado a presença da mesma magia que lhe deu origem, a organização tratou de comprar outras grandes empresas, como Pixar, Marvel, Lucasfilm e outras.
Isso é o que lhe garante hegemonia em um segmento de consumo. E por entender muito bem seus próprios consumidores, assim como a NBA, a Disney tratou de investir em seu próprio serviço de streaming.
Por essas ações, a Fast Company deu a ela o quarto lugar do ranking das empresas mais inovadoras do mundo.
Depois de tudo o que você leu, talvez esteja pensando como um pequeno negócio pode se manter atuante e competitivo no mercado por meio de ações inovadoras. A verdade é que nunca foi tão fácil implementar inovações em startups. Contudo, o empenho e a determinação continuam a ser elementos insubstituíveis para o sucesso.
O fato é que a tecnologia tornou acessível diversos recursos que antes apenas investimentos milionários poderiam ter. Assim, a própria transformação digital, verdadeira necessidade em qualquer modelo de negócio, pode ser implementada até mesmo por Microempreendedores Individuais (MEI’s).
Isso significa que não é necessário investir fortunas em times de programadores de alto nível e grandes agências de marketing para divulgar sua solução ao mercado. Com ações simples e com recursos muito acessíveis, é possível se posicionar à frente de seus competidores. Dessa forma, sua empresa cresce e pode adotar ações mais robustas.
É inquestionável que o movimento do mercado passa, com muita relevância, pelas mídias sociais. Portanto, para uma empresa, estar na internet é sinônimo de ser acessível no meio de comunicação mais ativo dessa nova era. Assim, a startup que deseja inovar precisa garantir sua presença nas redes sociais mais populares.
Entretanto, não basta ter um perfil completo no Facebook, Instagram e Linkedin. O novo modelo de marketing orienta que as empresas atraiam seus consumidores. Isso se faz por meio de conteúdo relevante. Nesse caso, uma ação inovadora para qualquer negócio é garantir conteúdo original sobre aquilo que mais interessa à sua buyer persona.
Divulgar conteúdo, responder mensagens, encaminhar newsletters, segmentar perfis, orientar o cliente nas vendas… Todos esses processos são imprescindíveis para o sucesso de um negócio. Contudo, operar cada uma dessas ações custaria muito tempo e dinheiro. Felizmente, é possível fazer tudo isso com pouco esforço e mínimos recursos.
A evolução tecnológica, como dissemos, garantiu acesso a implementações sofistadas de automação com baixo custo de investimento.
Há no mercado diversas ferramentas que permitem às startups automatizarem quase todos os seus processos mecânicos. Isso libera energia para o que realmente importa da relação com o cliente e a qualidade dos serviços.
Adotando essas ações, qualquer negócio pode alcançar destaque no mercado e garantir competitividade diante dos consumidores, mesmo pequenos negócios.
O mais importante é estar seguro de que essas implementações sejam realmente inovadoras. Assim, sua startup atinge altos níveis de performance e se prepara para o próximo nível.
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