Nova fase promete ser a nova tendência mundial e mudar a forma como as pessoas se relacionam com a internet — com mais segurança e privacidade dos dados
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4 min
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1 set 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Já contamos aqui que a Web 3.0 é a próxima fase da internet, só que descentralizada. Isso porque, é gerida pela blockchain, a mesma plataforma de transações de criptomoedas (vamos falar mais sobre isso adiante).
Dessa forma, a nova geração vem com uma modificação na segurança e privacidade dos usuários. “Não é mais a empresa que tem o controle da informação. É a gente — como sempre deveria ter sido”, diz em entrevista ao videocast Mulheres do Agora Ana Laura Magalhães, co-fundadora da EVE, organização autônoma descentralizada que tem o foco em incluir mulheres na Web 3.0.
“Mas perceba que a gente não sai da 1.0 para a 2.0, depois para 3.0. Se você prestar atenção, tem fases, como 1.1, 1.2, 1.3 até chegar na 2.0. Isso porque, são tecnologias que vão sendo liberadas e você vai tendo mais e mais acessos. A Web 3.0 vai seguir a mesma linha. Claro, tem o foco na questão da segurança, mas vai trazer outras possibilidades”, afirma Mariana Filizola, sócia e CXO na StartSe.
Ou seja, se hoje você usa os famosos cookies como estratégia de negócio, é importante buscar novas alternativas.
O importante é que tudo o que é registrado na blockchain é imutável — o que facilita o rastreamento de ativos em uma rede.
De forma resumida, segundo Ana, é uma sequência de informações criptografadas. “É segura porque é uma forma de catalogar a informação. Ou seja, fazer várias coisas serem possíveis, inclusive serem um rastreio de todas as informações que já passaram por esse livro, que não podem e não são perdidas.”
Isso significa que a blockchain não serve apenas para a segurança e privacidade dos seus dados na Web 3.0, como também para outros registros como documentos em cartórios.
A título de curiosidade, a tecnologia foi desenvolvida inicialmente para o Bitcoin, a primeira criptomoeda criada no mundo, onde o objetivo seria registrar todas as transações já feitas.
“Atualmente existem vários metaversos. Por isso, essa fase híbrida — do físico com o digital — vai permanecer na Web 3.0”, diz Cintia Ferreira, cofundadora da EVE.
Para Cintia, a segurança é um ponto importante. Isso porque, quando um usuário infringe regras no metaverso, imediatamente é expulso. “E não volta de jeito nenhum porque [a plataforma] sabe qual é o código dela”, conta Cintia.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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