O aplicativo chinês de vídeos curtos foi avaliado em US$ 250 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Entenda por que a empresa está na frente do gigante conglomerado Facebook.
TikTok (Foto: Pexels)
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6 min
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12 abr 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
O TikTok, aplicativo chinês de vídeos curtos, foi avaliado em US$ 250 bilhões (R$ 1,4 trilhão), de acordo com a Bloomberg. Com o valuation, a empresa sai na frente do Facebook. Isso porque, a companhia de Mark Zuckerberg, embora tenha o valor de mercado maior — cerca de R$ 5 trilhões —, quando se trata de valuation x existência, o TikTok ganha. Basta lembrar: o Facebook tem dezessete anos de estrada, o TikTok cinco.
Fundado pela empresa de tecnologia ByteDance, o TikTok tem ganhado destaque em todo o mundo. Seu público-alvo é jovens com menos de trinta anos. O crescimento foi acelerado principalmente em 2020, quando ― no terceiro trimestre ― atingiu a marca de segundo aplicativo em que as pessoas passaram mais tempo, de acordo com a Appa Annie. Além disso, a expectativa para 2021 é atingir a marca de 1,2 bilhão de usuários ativos mensais. E não para por aí: em março deste ano, o app ficou em primeiro lugar no ranking geral dos mais baixados; o segundo lugar foi ocupado pelo Facebook e o terceiro pelo Instagram, segundo a consultoria digital SensorTower.
Tamanho sucesso se deve a forma de produção de conteúdo: vídeos curtos e um algoritmo de indicação poderoso. De acordo com a CBInsights, o TikTok deve ser visto como um “laboratório de inteligência artificial especializado no desenvolvimento de algoritmos que podem combinar usuários com conteúdo, de vídeo e música a notícias e e-commerce.” Em outras palavras, a tecnologia prende o usuário ao indicar vídeos com conteúdo de seu interesse.
Diferente de redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter, que o feed é composto por informações de amigos e seguidores, o feed infinito do TikTok chamado para você usa informações de seu poderoso algoritmo para indicar conteúdo personalizado (com base nos vídeos assistidos anteriormente). A tecnologia também incentiva o usuário a criar conteúdos. Para isso, até oferece uma aba de hashtags e filtros virais, desafios e memes.
Não à toa que acirrou a competição entre o aplicativo chinês e o conglomerado Facebook. Para competir, a gigante da tecnologia lançou uma série de recursos parecidos com os oferecidos no TikTok. É o caso do Reels no Instagram, que permite a criação de vídeos curtos e, recentemente o Remix, que permite gravar ao lado de um vídeo de outro usuário, similar ao dueto do TikTok. Quer entender mais sobre a ascensão da China como potência inovadora? Clique aqui.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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