As companhias, que possuem os mesmos controladores, estudam uma fusão. Entenda o impacto disso no e-commerce brasileiro
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Por Tainá Freitas
Uma grande mudança poderá acontecer em breve no varejo online brasileiro. As Lojas Americanas e a B2W estudam uma fusão. Atualmente, a Americanas possui 62% do capital da B2W e ambas possuem os mesmos controladores (Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles). As ações da Americanas subiram mais de 40% com a notícia, nesta segunda-feira (22).
Juntas, as empresas poderão se tornar uma companhia com valor de mercado de R$ 100 bilhões. Dessa forma, as empresas possuem mais fôlego para competir com as grandes concorrentes inovadores deste mercado. Nesta sexta-feira (26), o valor de mercado do Magalu é de R$ 160 bilhões.
Um dos maiores ganhos das companhias, de acordo com Walter Sabini Junior, CEO da HiPartners, venture building com foco no novo varejo, é em logística. “Há um avanço logístico para ambos, mas ainda maior para B2W. Pela capilaridade e quantidade de lojas que a Americanas possui no Brasil, haverá um avanço nas entregas — seja no ‘clique e retire’, entrega no dia seguinte, o que for", afirmou à StartSe.
Atualmente, a B2W reúne as marcas Americanas, Shoptime e Submarino e conta com mais de 17 milhões de clientes ativos. A união definitiva entre as empresas também poderá trazer outros benefícios, de acordo com Sabini. “A grande junção de departamentos vai torná-las uma única companhia, agora endereçada com o viés de tecnologia. A Americanas perde um pouco da cara de varejista e incorpora o digital da B2W”, explicou.
A Americanas e a B2W anunciaram apenas que estão estudando a mudança e que criariam um comitê independente para averiguar o assunto. A Americanas tem sido aconselhada pela empresa de consultoria financeira Lazard, enquanto a B2W está sendo acompanhada pelo BTG Pactual. Aguardemos os próximos capítulos…
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