As startups que atuam dentro do segmento esportivo estão ganhando destaque no mercado — e marcando o início de uma tendência. Entenda!
Richarlison, jogador do Brasil (Foto: Soccrates Images / Colaborador via Getty Images)
, jornalista
6 min
•
6 ago 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
O uso da tecnologia foi notável durante os Jogos Olímpicos de 2021. As inovações foram as mais diversas: análise de dados, monitoramento, reconhecimento facial e muito mais. Essas soluções são usadas para medir a performance dos atletas e oferecer uma cobertura panorâmica dos jogos.
Neste cenário, as sportstechs — mesmo ainda tímidas — estão ganhando espaço e marcando o início de uma tendência, inclusive no Brasil. “Embora seja um mercado muito nichado, o país tem bastante oportunidade”, diz Felipe Matos, presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
“São startups que atuam dentro do segmento esportivo — e vale para o setor fitness também”, afirma Matos. No Brasil, existem cerca de 80 startups do setor, segundo dados mapeados pelo StartupBase. Esse número tem crescido ano a ano:
O top três estados são São Paulo (28,3%), Rio Grande do Sul (13,3%) e Rio de Janeiro (11,7%). Sendo as três cidades do topo São Paulo (25%), Rio de Janeiro (15,9%) e Belo Horizonte (11,3%).
Em primeiro lugar, o público-alvo dessas startups são B2B (28,3%), B2C (19,6%), B2B2C (45,6%), B2P (4,3%) e B2S (2,2%). O modelo de negócio oferecido é SaaS (40%), marketplace (17,8%) e consumer (11,1%).
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O crescimento vai ao encontro da tendência do mercado de esporte de usar, cada vez mais, tecnologias para melhorar a performance dos atletas. “Seja em nível profissional ou em esporte amador”, conta Matos.
“Deve continuar neste ritmo principalmente por causa da pandemia de coronavírus. Isso porque, a covid-19 modificou muitos setores como a medicina e o esporte. Acelerou ainda mais o processo de transformação digital que já vinha acontecendo”, explica o especialista.
Essa transformação digital atrelada ao esporte também tem chamado a atenção de investidores nos últimos anos. De acordo com a pesquisa “Global SportsTech VC Report 2020” feita pela consultoria SportstechX, entre 2015 e 2020 foram investidos cerca de US$ 19,2 bilhões nas sportstechs. Estados Unidos ocupou o primeiro lugar, seguido da China, Índia, Reino Unido e Brasil. O levantamento também destaca a Gympass, startup do setor que se tornou unicórnio em 2019.
Em relação a “2020, foi um ótimo ano para o mundo das sportstechs, principalmente por causa das regras de distanciamento social. […] O ano também viu um valor médio recorde de negociação”, diz o relatório.
A Gympass, embora atualmente tenha sede em Nova York, foi fundada no Brasil e ganhou destaque — em 2019 — quando se tornou um unicórnio (startup avaliada em, ao menos, US$ 1 bilhão).
A startup funciona como uma espécie de marketplace em que conecta empresa, colaboradores e academias. Os planos oferecidos permitem que os funcionários tenham acesso a rede de academias ao redor do mundo. O que segue a tendência do mundo corporativo em oferecer benefícios flexíveis para reter talentos.
Saiba mais sobre a Gympass aqui
A Meu Replay, fundada em 2018 por Emerson Tromm, em Joinville, Santa Catarina, oferece uma plataforma online de “replay”. Ou seja, por meio de hardware próprio, os lances são capturados e “eternizados” no sistema de edição automatizado.
A Load Control oferece ciência e tecnologia para reduzir o risco de lesão nos atletas. Fundada em 2016, a startup — por meio de seu aplicativo ou página na web — monitora os treinos dos atletas, quantifica a carga de treinamento efetivo e ajusta a carga de treinamento em relação às respostas do atleta. Com essa análise, é possível indicar aos usuários os momentos que têm potencial risco de lesão. O que, por exemplo, ajuda a escolher a carga ideal para cada treino. Como? Por meio de algumas métricas: distância percorrida, duração do treino, frequência cardíaca, entre outras.
A SporTI, nascida em 2016, é uma empresa mineira que desenvolve ferramentas tecnológicas para gestão esportiva. Na prática, atua em três frentes: eventos esportivos, escolas e eletrônicos. “Mapeamos os processos que emperram o sucesso dos gestores de competições e eventos esportivos gerando mais lucro e oportunidades de captação de bons patrocinadores aos eventos”, diz a empresa em comunicado.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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