Fintech não quis comentar as demissões, que segundo fontes não oficiais podem chegar a mais de 40 pessoas. Confira!
Sandro Reiss e Rafael Pereira, cofundadores da Open Co. (Foto: Open Co/Divulgação)
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5 min
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13 fev 2023
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Atualizado: 19 mai 2023
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A Open Co, fintech nacional de soluções de crédito a juros baixos e sem garantia, é a mais nova integrante do grupo de startups que começou o ano com demissões em massa em sua operação. Segundo fontes não oficiais, cerca de 15% dos seus colaboradores foram dispensados.
A notícia foi divulgada primeiramente no LinkedIn, pelo perfil Layoffs Brasil, que iniciou o cadastro dos nomes das pessoas demitidas. Até o momento, a lista não foi publicada, então ainda não se tem um número mais preciso do número de funcionários desligados. Entretanto, segundo as informações mais recentes da Open Co, a fintech estava com aproximadamente 290 funcionários – ou seja, os 15% revelados por fontes ligadas à fintech corresponderiam a cerca de 45 colaboradores.
Além da abertura da lista online, vários relatos de funcionários dispensados já estão aparecendo na rede social, mostrando cortes em áreas como TI, compliance e governança.
Procurada pela reportagem, a startup não quis dar detalhes sobre os cortes ou suas razões para o passaralho. “A Open Co não vai comentar sobre (o ocorrido de) hoje”, afirmou a assessoria da empresa em resposta ao Startups.
Com a sua onda de demissões, a Open Co se junta a outras fintechs como a Quanto (de open finance), PagSeguro, que dispensou 7% do quadro, e mais recentemente, a Solfácil, que dispensou 60 pessoas.
Apesar de não dar maiores informações de como foi o seu 2022, o ano passado tinha começado com tudo para a Open Co, que nasceu da união de duas outras fintechs – a Geru e Rebel. Em dezembro de 2021, a startup recebeu um cheque de R$ 600 milhões em uma rodada liderada pelo gigante SoftBank.
O dinheiro seria o combustível para a companhia ampliar a sua base (na época) de mais de 100 mil clientes ativos e R$ 2,3 bilhões em empréstimos concedidos. Segundo informações divulgadas pela companhia no final de 2022, parece que o montante não aumentou muito: o volume total em créditos concedidos pela companhia ficou em R$ 3 bilhões.
Um detalhe: nove meses antes da super rodada com o fundo de Masayoshi Son, a fintech já tinha levantado R$ 150 milhões junto ao International Finance Corporation (IDC), braço de investimentos do Banco Mundial no setor privado.
No fim do ano passado, a empresa chegou a fazer um movimento para impulsionar seu crescimento “no tranco”. Ela desembolsou um valor não divulgado para comprar a BoletoFlex, startup catarinense de soluções de Buy Now Pay Later (BNPL).
Na época do anúncio, a Open Co afirmou que já tinha esforços internos em BNPL, com parceiros de varejo como o unicórnio MadeiraMadeira, mas a compra serviria para acelerar seus esforços nesta linha de negócio, chegando a 1,5 mil parceiros até 2025.
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