A Amazon levou o uso prático de inteligência artificial para outro nível. Daqui pra frente, o jeito de fazer compras será totalmente diferente. Será mais simples, mais prático e mais intuitivo.
Pense na cena: uma pessoa precisa colocar um quadro na parede. Para isso ele precisa comprar uma furadeira, parafusos, buchas, etc. Essa pessoa é um usuário comum, não é um especialista no tema.
Qual furadeira comprar? Qual o melhor parafuso para aquele quadro? Seria a bucha número 8 ou 10? Será que furadeira já vem com broca? É um exemplo simples, didático, para explicar o que vem adiante.
O que a Amazon fez agora, ao lançar a função "interesses" é ajudar o usuário a simplificar tudo isso. A companhia usou IA para fazer uma recomendação de compras a partir de uma descrição da necessidade. Você só precisa dizer: "Tenho um quadro que pesa 2kg e preciso colocá-lo numa parede drywall. Eu não tenho nenhuma ferramenta e não sei manusear muito bem essas coisas. O que você me recomenda?"
O novo serviço da Amazon, baseado em IA, cria a lista de itens que você vai precisar, de acordo com a descrição que você deu. Você pode até tirar uma foto da peça, da tomada ou da torneira e enviar... e o algoritmo ajuda.
A inteligência artificial será capaz de transformar por completo a experiência do usuário. Mas para isso será preciso quebrar os antigos modelos mentais e abrir espaço para um novo jeito de pensar e fazer.
Por enquanto, o serviço está restrito a um pequeno grupo de usuários nos EUA. Conforme o desempenho do algoritmo evolui, mais clientes poderão ter acesso a essa nova solução.
É inegável: a Amazon saiu na frente.