Pesquisa exclusiva StartSe e instituto Pesquisa na Hora revelam que meios de pagamento digitais no Brasil ainda oferecem muitas oportunidades para empresas.
, Jornalista
5 min
•
21 set 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
Por Camila Petry Feiler
Com a aceleração tecnológica oriunda da pandemia, não foi difícil para os brasileiros se adaptarem aos modelos de pagamentos digitais. Um levantamento para entender o perfil de usuários de pagamentos e compras online, feito pelo Instituto Pesquisa na Hora em parceria com a StartSe, mostra que os consumidores estão dando este passo, prontos para que as empresas se adéquem, oferecendo a melhor experiência ao cliente.
Entre os entrevistados, aproximadamente 57% tem o hábito de fazer compras ou pagamentos online. Quando somados aos entrevistados que afirmam que só utilizam “às vezes” os meios digitais (29,4%) para compras e pagamentos, esse índice é de 86,3%.
A região norte é a que tem mais o hábito de compras online, seguida pelas regiões centro-oeste e sudeste. A região nordeste é a que menos tem o hábito de sempre fazer pagamentos e compras online.
O ambiente online é considerado seguro para 76,7% dos entrevistados. E a frequência de compra não tem muita influência da sensação de segurança no ambiente virtual. Inclusive, os brasileiros concordam que os pagamentos e compras online são meios fáceis de operar.
No geral, os aplicativos de celular (75,3%) são considerados mais seguros.
Facilidade é o principal atrativo em compras online (44,2%), seguido pelos descontos (24,2%). Apesar de a pesquisa indicar que os brasileiros consideram como um ambiente seguro, a segurança não é um dos principais atrativos para decidir por fazer a compra online.
O pagamento por aproximação é uma forma de pagamento utilizada por 40% dos entrevistados, assim como o Pix é uma forma de pagamento em ampla expansão. Entretanto, a aproximação é uma forma de pagamento mais comum entre os entrevistados com rendimento mais elevado.
A carteira digital não é um conceito amplamente difundido entre os entrevistados, mas ainda assim aproximadamente 48% dos entrevistados afirmam utilizar esta ferramenta.
Os homens são os mais adeptos (51,6%), enquanto 42,5% são mulheres. Os jovens entre 16 e 18 anos são os maiores usuários. Ela também acaba sendo mais utilizada entre os entrevistados com rendimento mais elevado.
A pesquisa foi realizada por contatos telefônicos a partir de uma base própria de municípios brasileiros e teve como filtro principal os respondentes que realizaram pagamentos ou compras online nos últimos 6 meses.
O perfil dos entrevistados está dividido entre 45,6% de mulheres e 54,4% de homens. Aproximadamente 58% dos entrevistados estão concentrados na faixa etária entre 25 até 44 anos. As mulheres são a maioria nas faixas mais jovens e os homens das faixas mais altas, principalmente os entrevistados de 35 a 44 anos.
A pesquisa teve um retorno relativamente homogêneo com relação à renda familiar. A maior concentração dos entrevistados está entre os que recebem entre 1 e 3 salários-mínimos (30,1%).
Os clientes estão se apropriando das mudanças do mercado, incluindo facilidades na rotina como pagamentos digitais, compras online e Pix. As empresas que conseguirem acompanhar o movimento, diversificando as formas de pagamento, vão gerar diferencial competitivo, aumentando também a margem de lucro.
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, Jornalista
Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!