Em apenas 5 meses, executivo está fazendo parte de uma das maiores mudanças na rede social
Parag Agrawal, CEO do Twitter (foto: montagem/Christian Lue/Unsplash/Twitter))
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Parag Agrawal estava no cargo de CEO há apenas 5 meses antes do anúncio da aquisição de Musk. Agrawal nasceu na Índia e obteve seu diploma em 2005 de Bacharel em Tecnologia em ciência da computação e engenharia pelo IIT Bombay. Naquele ano, ele se mudou para os Estados Unidos para fazer doutorado em ciência da computação pela Universidade de Stanford. O executivo já atuou em pesquisas na Microsoft Research e Yahoo! antes de chegar no Twitter em 2011 como engenheiro de software.
Agrawal é discreto e foi responsável por alguns cargos e projetos importantes no Twitter, como uma iniciativa para desenvolver um protocolo de rede social descentralizado em 2019, anunciada pelo ex-CEO, Jack Dorsey. Outro projeto significativo foi quando Agrawal foi promovido a diretor de tecnologia em 2017 e mudou o Twitter para serviços de computação em nuvem para resolver problemas de engenharia que causavam um crescimento lento.
Em um Tweet de 29 de novembro de 2021, o ex-CEO, Dorsey, anunciou sua renúncia e disse que Agrawal havia sido escolhido como seu sucessor após um “processo rigoroso”. Segundo ele, Parag esteve por trás de todas as decisões críticas que ajudaram a transformar a empresa. Segundo ele, o executivo lidera com coração e alma e é alguém com quem aprende diariamente. O atual CEO agora está passando por uma mudança drástica na jornada do Twitter com a aquisição de Musk. Para conhecermos sua jornada, visões e percepções, Parag Agrawal é o nosso convidado do Ghost Interview de hoje :)
A Ghost Interview é um formato de storytelling criado pelo Morse, onde reunimos as principais entrevistas, vídeos e conteúdos de ícones que com certeza você gostaria de convidar para um jantar! Tentamos ao máximo manter as palavras e o contexto das entrevistas, mas as traduções ou mesmo adaptações podem gerar interpretações diversas. Por esse motivo compartilhamos sempre o link da íntegra das entrevistas e textos de onde extraímos os conteúdos.
Acho que é um sentimento muito contraditório. Sinto-me muito humilde, tanto para fazer e aprender com todas as pessoas com quem trabalho no Twitter. Também sinto muita responsabilidade.
Como estou no Twitter há quase uma década e sempre tive essa visão do que o Twitter poderia/deveria se tornar, sinto uma imensa responsabilidade em nome de nossos clientes, usuários e também não usuários. O Twitter termina impactando suas vidas de qualquer maneira. Sinto muita responsabilidade em tornar o Twitter o melhor possível.
(Pulse, Entrevista de Ivy Barley - 2022)
Uma das mudanças que vemos hoje é que falar é fácil na internet… O bem escasso hoje é a atenção. A principal luta da plataforma é garantir que os algoritmos estejam apontando para conteúdos que levem a uma conservação pública saudável.
Isso não significa moderar toda a desinformação, no entanto. Podemos evitar o dano específico que informações enganosas podem causar, em vez de tentar ser um árbitro do que é verdadeiro ou falso na Internet. Isso porque definir desinformação é muito, muito difícil.
Uma vez que o acordo seja fechado, não sabemos para qual direção a plataforma irá… com ele.
O Twitter tem um propósito e relevância que impacta o mundo inteiro. Estou profundamente orgulhoso de nossas equipes e inspirado pelo trabalho que nunca foi tão importante! Musk é um apaixonado e crítico intenso do serviço, que é exatamente o que precisamos.
É uma aposta importante no produto. A oportunidade em torno dos DMs é realmente fundamental. É uma maneira de você se conectar com qualquer pessoa no mundo e esperar receber uma resposta deles.
Só me encontrei na área de tecnologia por causa do meu amor pela matemática. Acabei cursando ciência da computação na graduação, adorava matemática e acabei sendo bom o suficiente para cursar ciência da computação. Minha jornada não foi muito voltada para querer estar em tecnologia, foi mais para o lado teórico da ciência da computação.
Quando comecei meu doutorado, eu tinha uma mente muito aberta sobre o que eu queria me tornar. Na verdade, pensei em ser professor ou fazer pesquisa industrial. Dois anos fazendo pesquisas industriais, eu sabia que não queria ser professor! A mudança da pesquisa industrial para a indústria real aconteceu em um estágio posterior…
(Pulse, Entrevista de Ivy Barley - 2022)
Acho que as pessoas estão começando a reconhecer externamente que estamos indo mais rápido! E é bom porque é como um monte de trabalho do passado começando a dar frutos.
Não estamos nem perto de terminar! Acho que temos muitas oportunidades de ir ainda mais rápidos e formas ainda mais perceptíveis nos próximos anos.
…
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