O Contrário de Organizações Infinitas não são "finitas". Há algo que pode ser muito pior do que chegar ao fim.
Foto: Getty Images
, Produção de Conteúdo
8 min
•
8 dez 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Na ficção, zumbis são retratados como um “peso morto”. Aquele que não é mais humano, pois não possui mais aquilo que nos diferencia dos outros animais - um cérebro com capacidade de se reinventar e raciocínio lógico -, mas também não está completamente morto; e pode, inclusive, se tornar uma ameaça.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) define organizações zumbis como aquelas que apenas sobrevivem - e existe uma grande diferença entre viver e sobreviver.
São empresas com baixa produtividade, que faz com que estas normalmente saiam de uma zona competitiva, e acabam por dificultar a expansão da produtividade enquanto excluem oportunidades de crescimento para empresas mais produtivas, como é o caso das startups.
Apesar de estarem ali, não geram resultado nem produzem nada de novo. Isso pode até funcionar por um período de tempo, mas a médio e longo prazo, é insustentável. Além disso, a existência de empresas zumbis pode se tornar algo danoso para seu entorno.
Organizações que não estimulam a produtividade, também não estimulam o conhecimento. Dessa forma, a competição a nível global e a necessidade de atualização e reinvenção na Nova Economia, não são estimuladas.
Isso pode ser crucial em um cenário em que novas tecnologias, novos modelos de negócio e transformações inovadoras nos são apresentadas o tempo todo, com rapidez. Portanto, além de uma empresa zumbi estar fadada ao risco de esquecimento, um ecossistema de empresas zumbis impacta negativamente as demais ao seu redor.
Podemos dizer que o oposto de uma Organização Infinita, para além de empresas que quebram, são empresas zumbis. Aquelas sem perspectiva, que não têm perspectiva de futuro, não observam os sinais do mercado e nem se atentam à disrupção.
Muito mais do que se atentar para os resultados lucrativos, isto é, se sua empresa está conseguindo pagar os gastos e até fazendo um caixa, é dever de toda organização se perguntar: “minha empresa está conseguindo provocar novos começos?”
Se você é dono, sócio, investidor ou colaborador em uma empresa que está “vagando sem destino”, sem uma grande perspectiva a longo prazo, e não possui planos e estratégias concretas de construir algo novo no futuro, isso pode ser um grande sinal de alerta de um início de “zumbificação”.
Para ter certeza, questione-se a respeito da situação atual de sua organização. Se, por motivos contextuais de crise e cenário tecnológico ultra acelerado, uma empresa foi “encaminhada” para as circunstâncias atuais, onde preferiu priorizar a balança econômica positiva com medo de uma possível quebra, há esperanças. A disrupção sempre pode ocorrer e a cultura da inovação pode ser estimulada para reerguer uma empresa e torná-la relevante a qualquer momento.
Por outro lado, se a postura dentro de uma organização é a de não arriscar sair de sua zona de conforto, pois se nega a seguir as tendências inovativas e acompanhar a concorrência, já se torna uma missão mais complicada.
A escolha de evitar transformar-se e abraçar o novo pode até funcionar por um período de tempo, em que mantém a estrutura sólida de um modelo de negócio. Porém, em um piscar de olhos, tal resistência pode ser fatal e assassinar um negócio bem sucedido.
A estratégia das Organizações Infinitas é uma solução muito prudente e imprescindível, tanto para evitar quanto para remediar empresas que sofrem com a zumbificação. No episódio do Podcast Organizações Infinitas dessa semana, explicamos com detalhes tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira:
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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.
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