O aplicativo de carteira digital controlado pela holding J&F, da família Batista, fez a aquisição de 100% da fintech e adicionou ao negócio 6 milhões de usuários. Entenda!
PicPay (Foto: Divulgação PicPay)
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5 min
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23 jul 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
De olho no open banking, uma das mais recentes revoluções do mercado financeiro, o PicPay, aplicativo de carteira digital controlado pela holding J&F, da família Batista, comprou a fintech Guiabolso. O objetivo é se tornar protagonista do open banking e acelerar a operação de um marketplace financeiro. O valor do negócio não foi divulgado.
Por enquanto, nada deve mudar para os usuários do PicPay e do Guiabolso. Os aplicativos continuarão funcionando de forma independente, mas, segundo a empresa, a expectativa é, em breve, lançar novas funções e sinergias que possam oferecer uma melhor experiência aos clientes das duas marcas.
Aula gratuita: PIX e Open Banking: como nos adequamos a eles?
Agora, com a compra, o PicPay se torna dono de toda a operação do Guiabolso — que tem 6 milhões de usuários, R$ 1 bilhão em crédito concedido por meio de parceiros na plataforma e cerca de 200 funcionários. O time é composto em sua maioria por profissionais especializados em dados e tecnologia e será integrado aos 3 mil colaboradores do PicPay.
Thiago Alvarez, fundador do Guiabolso, atuará como diretor responsável por open banking. “O Guiabolso e o PicPay são líderes da transformação pela qual o sistema financeiro vem passando e agora, juntos, vão dar mais um passo na missão de melhorar a relação das pessoas com o dinheiro e revolucionar o sistema financeiro brasileiro”, afirma em comunicado enviado à StartSe Alvarez.
A compra está atrelada ao objetivo da empresa em marcar forte presença no open banking. Não é à toa que a negociação inclui toda a tecnologia, inteligência de dados e execução do open banking do Guiabolso. Além disso, a empresa tem um marketplace financeiro — outra aposta do app — com cerca de dez parceiros como BV, Creditas, Digio e Órama. O que faz com que o PicPay aumente a cartela de parceiros em distribuição de cartões, empréstimos, investimentos e seguros.
“A aquisição visa posicionar o PicPay como protagonista do open banking, além de acelerar a nossa operação de marketplace financeiro, que já conta com cartão, crédito pessoal e empréstimo entre pessoas”, diz em comunicado enviado à StartSe José Antonio Batista, CEO do PicPay.
É importante notar o movimento do PicPay em relação ao open banking. A empresa mira o sistema financeiro aberto que é uma das mais recentes revoluções do mercado financeiro e promete revolucionar o setor (também) no Brasil.
O Banco Central (BC), por exemplo, está implementando — em fases — a novidade no país. A primeira começou em fevereiro deste ano e a fase quatro (última prevista) deve ser lançada em 15 de dezembro de 2021. Clique aqui para entender mais.
Com a compra, o PicPay se prepara para potencializar o open banking a medida que o sistema evolui no Brasil. E a aposta está atrelada ao crescimento da modalidade no mundo. Reino Unido, Austrália, Hong Kong, e Cingapura são países que já adotaram. O Reino Unido, por exemplo, implementou em 2018 e é considerado berço e referência de open banking. O resultado? Atualmente conta com cerca de 2,5 milhões de adeptos, de acordo com a Open Banking Implementation Entity.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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