Empresa anuncia fechamento de diversas iniciativas e mudanças de comando. Afinal, o que está acontecendo?
Mark Zuckerberg, CEO da Meta e do Facebook (foto: Chesnot/Getty Images)
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Por Ana Julia Guimarães
Após o último balanço financeiro, em que a Meta registrou queda de 1% na receita da companhia e anunciou que os números de usuários por mês estão caindo, os projetos da big tech estão passando por algumas dificuldades. Nos últimos dias, anúncios de mudanças de lideranças, fechamento de iniciativas e cortes mostram que o futuro da empresa segue realmente muito incerto. Entenda aqui o que está acontecendo com a gigante tech.
É um exemplo em que a empresa depositou grandes expectativas e muito dinheiro: foram mais de US$10 bilhões somente em 2021.
Após o lançamento do projeto na França e na Espanha, as pessoas criticaram a falta de qualidade dos gráficos e por ter considerado o design feio. Inclusive, Mark Zuckerberg – CEO da empresa – foi duramente criticado nas redes sociais após ter compartilhado a imagem do seu avatar em frente à Torre Eiffel e ao Templo da Sagrada Família.
"Como pode um dos homens mais ricos do mundo estar se parecendo com ‘bebê’ no metaverso?", "o avatar dos olhos mortos" eram tipos de comentários no Twitter. Segundo os internautas, a imagem era parecida com os jogos dos anos 2000 e estava longe de se parecer com a realidade.
Zuckerberg compartilhou a arte conceitual de um avatar mais detalhado alguns dias depois, mas o meme já havia sido criado.
E para completar a história estranha do projeto… Vivek Sharma, vice-presidente de Horizon da Meta anunciou a sua saída em busca de uma oportunidade de carreira não relacionada.
A empresa anunciou também neste mês que o aplicativo será encerrado nas lojas Android e Apple no dia 28 de outubro.
O app, que era uma forma dos fãs seguissem seus streamers e páginas oficiais de jogos, não conseguiu o resultado necessário para se manter em pé.
Segundo uma pesquisa da Streamlabs, no segundo trimestre de 2022, apenas 7,9% de todas as horas assistidas foram no Facebook, contra 76,7% e 15,4% no Twitch e no YouTube, respectivamente.
“Apesar das notícias, nossa missão de conectar jogadores, fãs e criadores com os jogos que amam não mudou, e vocês ainda poderão encontrar seus jogos, streamers e grupos quando visitarem a área Gaming no aplicativo do Facebook”, comentou a empresa.
A empresa divulgou que as compras ao vivo no Facebook serão descontinuadas em 1º de outubro de 2022.
Isso significa que os usuários ainda poderão usar o Facebook Live para transmitir eventos ao vivo, mas não conseguirão criar listas de reprodução de produtos nem marcar produtos nos seus vídeos.
Segundo a empresa, o comportamento de visualização do consumidor está mudando para vídeos curtos. Por isso, eles passaram a priorizar o Reels (o produto de vídeos curtos da Meta) no Facebook e no Instagram.
As apostas da empresa foram grandes demais e o lançamento de novos produtos não foi suficiente para manter a companhia em crescimento.
A proposta agora deve ser se reinventar e garantir que os novos projetos de fato entreguem o que a geração hiperconectada quer: rapidez e muita tecnologia.
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