StartSe blackfriday logo
Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
AI Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

Por que a Porto Seguro virou sócia da Petlove?

Com o negócio, a seguradora passa a ter participação de 13,5% da startup. O objetivo é expandir o portfólio das empresas.

Por que a Porto Seguro virou sócia da Petlove?

Petlove (foto: divulgação/Petlove)

, jornalista

9 min

16 abr 2021

Atualizado: 19 mai 2023

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

Por Sabrina Bezerra

A Petlove, maior plataforma online e clube de assinaturas para pets no Brasil, fechou um acordo com a Porto Seguro nesta sexta-feira (16/04). Com a transação, a seguradora passa a deter 13,5% de participação da startup e vai transferir a Health for Pet — operação de seguros para pets da Porto Seguro — para a Petlove. A nova marca tem nome: Porto.Pet — e já nasce com cerca de 41 mil vidas em carteira. Além disso, as companhias estão considerando a possibilidade de verticalização do negócio e criação de unidades próprias de atendimento aos pets. O objetivo é expandir o portfólio das empresas.

“Esse movimento sinérgico reforça a nossa missão de nos tornarmos a maior plataforma de produtos e serviços pet e entrega de conveniência a todos os elos da cadeia pet: não somente para mães e pais de pets, mas também médicos, clínicas e hospitais veterinários e petshops de todo o Brasil”, disse Marcio Waldman, fundador da Petlove em comunicado. 

Para Marcos Loução, vice-presidente de negócios financeiros e serviços da Porto Seguro, "é uma oportunidade que fortalecerá o nosso objetivo de integrar negócios e tomar decisões colocando o cliente no centro, inovando e contribuindo com a ampliação da oferta de soluções para o mercado pet. Lançar a Porto.Pet e nos unir à Petlove é um importante passo para a aceleração do crescimento estratégico da Porto Seguro”, escreveu.

Marcio Waldman, fundador e CEO da Petlove (foto: divulgação/Petlove)

POR QUE A PORTO SEGURO SE TORNOU SÓCIA DA PETLOVE?

Em comunicado ao mercado, a Porto Seguro diz que o negócio fortalece os  próximos passos da companhia, de "expandir  novas  frentes  de negócios com a intenção de ir além do mercado de seguros, lançando cada vez mais produtos inovadores e se associando a parceiros que tragam oportunidades de ampliar os seus diferenciais competitivos, o que reforça o compromisso com seus acionistas, clientes, corretores e colaboradores”, diz a empresa. 

“Queremos, cada vez mais, desenvolver ecossistemas completos e com tecnologia embarcada para produtos de Serviços, Seguros, Saúde e Serviços Financeiros, melhorando e facilitando a vida dos brasileiros”, escreveu Marcos Loução, vice-presidente de negócios financeiros e serviços da Porto Seguro.

PETLOVE

A empresa, que teve o início de sua história em 1988 virou case de sucesso. Tudo começou quando Marcio Waldman, médico veterinário, decidiu abrir uma clínica veterinária e loja de produtos para pet, em São Paulo. Cerca de 11 anos depois, a empresa — já com olhar visionário — criou seu primeiro e-commerce, com o objetivo de facilitar a compra dos produtos aos clientes. Na época, chamava-se PetSuperMarket, e em 2012, seu nome mudou para Petlove

Pulando para o ano passado, a startup investiu em tecnologia e fez a fusão de operações com a empresa DogHero, com o objetivo de oferecer serviços como veterinário a domicílio, hospedagem e Pet Sitter (cuidar temporariamente do pet). Além de ter recebido um dos maiores investimentos do ano — R$ 375 milhões — numa rodada liderada pelo Softbank e L Catterton

Vale lembrar: a Petlove é uma de nossas apostas para unicórnios brasileiros neste ano. Vamos acompanhar as próximas movimentações. Confira outras previsões aqui. 

E se você quer aprender como Marcio Waldman transformou sua empresa em case de sucesso, anote na agenda: dia 27 de abril, o fundador vai dar uma aula sobre o assunto. Será transmitida aqui na plataforma StartSe.

POR QUE IMPORTA?

Vale ficar de olho: o mercado pet no Brasil está bom para bicho — e mesmo em tempos de pandemia. Somente no ano passado, o mercado pet movimentou cerca de R$ 40,1 bilhões de faturamento, segundo projeção do Instituto Pet Brasil. Trata-se de uma alta de 13,5% em comparação com 2019. Além disso, a expectativa é que, o mercado nacional cresça 42,7% até 2025. Além disso, de acordo com a Euromonitor International, o país é o segundo maior mercado de produtos pet com — 6,4% de participação global. Ficando atrás apenas para os Estados Unidos.

O motivo? Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 46,1% das casas tinham pelo menos um cachorro em 2019. Quando o assunto é gatos o percentual ficou em 19,3% dos lares brasileiros. Ao todo são 47,9 milhões de lares com ao menos um cão ou gato.

E não para por aí. O mercado de pets fez um dos maiores player do setor, a Petz estrear na Bolsa — com sucesso mesmo em um ano marcado pela pandemia de coronavírus — já valendo R$ 5,1 bilhões. 

O "Tradicional" já não tem mais impacto. Conheça nosso programa de Formação Executiva xBA e construa um diferencial competitivo relevante para sua liderança, dominando os inovadores princípios de uma Gestão Exponencial aprendendo diretamente com experts internacionais do Vale do Silício, em um programa exclusivo e restrito em parceria com a Nova SBE Executive Education, uma das mais conceituadas Escolas de Negócios da Europa.

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!