Novo corte coloca o preço interno por ação da startup em US$ 24,71, uma queda de 40% desde o pico
Patrick e John Collison, os irmãos que fundaram a Stripe (Foto: Divulgação Stripe)
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5 min
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14 jan 2023
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Atualizado: 19 mai 2023
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A Stripe, fintech de pagamentos digitais com presença forte no mercado norte-americano, fez um novo corte no valor interno de suas ações. A redução de 11%, para US$ 24,71, derrubou a avaliação de mercado da startup para US$ 63 bilhões. É a terceira vez que a companhia faz esse movimento nos últimos 6 meses.
Em julho/22, quando reduziu internamente o preço de seus papéis de US$ 40 para US$ 29, o valuation da Stripe caiu para US$ 74 bilhões. Depois de 3 meses, foi feito um novo corte, porém menor. Considerando todos os cortes feitos no último semestre, a redução no valor das ações totaliza 40%.
O novo valor de mercado da empresa, agora em US$ 63 bilhões, também é 33% inferior ao valuation de US$ 95 bilhões registrado em março do ano retrasado, após uma rodada de US$ 600 milhões junto a investidores como Allianz, Fidelity, Baillie Gifford, AXA e Sequoia Capital.
A nova queda no valuation da Stripe não está relacionada à uma nova rodada de captação, mas em uma mudança no preço de sua avaliação 409A, ou seja, a determinação do valor justo de mercado de uma empresa privada. Isso deve ser feito pelo menos a cada 12 meses ou quando um evento externo possa baixar a avaliação.
Conduzida por um avaliador terceirizado e independente, a avaliação 409A analisa as ações ordinárias da empresa que são reservadas para seus fundadores e funcionários. Para as startups, isso geralmente é uma parte importante para atrair os talentos necessários, já que as ações são oferecidas isentas de impostos.
Só que dessa vez não é o caso da Stripe, pelo contrário. Em novembro passado, a fintech anunciou a demissão de cerca de 14% da sua força de trabalho, o equivalente a 1,1 mil funcionários em sua base de 8 mil colaboradores. Conforme destacou o CEO da companhia, Patrick Collison, na época, a empresa teve uma grande onda de contratações durante a pandemia, com o crescimento acentuado do e-commerce. Contudo, a recessão econômica trazida por 2022 mudou tudo.
(Por Fabiana Rolfini, publicado originalmente em Startups.com.br)
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