Bloqueio na China e concorrente à altura: o que a Apple espera com o lançamento do iPhone 15?
Tim Cook, CEO da Apple (Fonte: Divulgação)
, Jornalista
6 min
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12 set 2023
•
Atualizado: 12 set 2023
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O iPhone 15 (nome não oficial do próximo lançamento da Apple) vem com muita expectativa para o mercado, mas também para a marca, que vem sofrendo desaceleração nas vendas dos aparelhos.
Por quê? Em reação aos EUA, recentemente, Pequim decretou um bloqueio ao iPhone, impedindo que servidores públicos utilizassem o aparelho para trabalho. Mas será que a empresa que chegou ao terceiro trilhão este ano ainda pode surpreender?
Dominando uma grande fatia do mercado de smartphones e garantindo consistência da comunidade, a Apple pode contar com alguns pontos de luz neste momento:
Os analistas trazem também outras possibilidades para o novo modelo, como mais área de tela, graças a uma nova tecnologia que “encolhe” a distância entre a tela e o aparelho. O ganho de tela pode ser de até 30%. Também se espera que a carcaça lateral do aparelho seja em titânio, sendo abandonado o aço inoxidável. Além do aspecto mais refinado, o iPhone deve ficar 10% mais leve.
Todas estas apostas colocam o lançamento no hype, definindo padrões de desejo e consumo. Isso faz um bem para a marca que olha.
Se a Apple estava de olho no mercado chinês, talvez tenha que recalcular a rota. Com as sanções ao TikTok no início no ano em celulares governamentais em alguns estados americanos, a troca de farpas entre as economias agora envolve a Apple.
Não só: quatro anos se passaram desde que o governo dos Estados Unidos colocou a Huawei na lista das "entidades não-confiáveis".
Na semana do lançamento do iPhone 15, a China suspendeu o uso de iPhones por usuários de repartições públicas e a Huawei lançou o Mate 60 Pro, que teve sua primeira leva esgotada em horas. Ele é anunciado como um smartphone com capacidades de conexão ultra-rápidas, posicionando-se como um rival direto da Apple na China.
Ao WSJ, Martin Yang, analista da empresa de investimentos Oppenheimer, diz que “a proibição do governo e o novo telefone Huawei serão eventos importantes para o iPhone. Os dois combinados levarão mais usuários do Android a atualizar para o Huawei, ou usuários do iPhone a voltarem para o Huawei.”
Vamos aos fatos: a China já ultrapassou os EUA como maior mercado de iPhones, representando 24% no último trimestre. Agora, a Huawei aponta uma clara concorrência com potencial de crescimento.
Por quê? A previsão é que a Apple perca até 10 milhões de remessas de iPhone em 2024 devido ao novo dispositivo da Huawei. Em 2022, a empresa vendeu 224,7 milhões de unidades, segundo dados da Counterpoint Research — o número representaria cerca de 4,5% do total de remessas de iPhone.
A briga dos gigantes garante uma coisa: a busca por melhores produtos para usuários cada vez mais fiéis e satisfeitos. Vamos ver o que a Apple tem a apresentar!
Já te adiantamos: não há melhor maneira de entender e se preparar para esse futuro do que vivenciá-lo em primeira mão. É por isso que você precisa participar da Missão China. Esta é a sua chance de experimentar o futuro, hoje. Confira aqui!
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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