A empresa Netcome é a responsável pela morte de Sam Altman, fundador da OpenAI. E a história por trás tem cara de ficção científica.
Sam Altman, CEO da OpenAI (Fonte: Getty Images)
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4 min
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17 abr 2023
•
Atualizado: 19 jun 2023
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Não, você não leu errado. Em 2018, Sam Altman, fundador da OpenAI (que criou o ChatGPT), pagou para ter seu cérebro preservado após a sua morte. Quem vai cuidar disso é a empresa Netcome.
Segundo o próprio Altman, a Netcome desenvolveu uma tecnologia capaz de preservar todas as células cerebrais. O grande problema disso é que, para tal resultado, a empresa também tem que ser responsável pela sua morte.
O negócio é sério. A empresa recebeu prêmios globais sobre preservação cerebral, foi aprovada no programa de aceleração da Y Combinator e é considerada a grande referência no tema.
→ A ideia de Altman, com isso, é que seu cérebro seja preservado de tal forma que, no futuro, possa ser religado, tendo suas memórias preservadas. É uma espécie de backup cerebral. Uma tentativa de voltar à vida no futuro.
Quando houver tecnologia disponível, as memórias guardadas no cérebro seriam plugadas num novo corpo - biológico ou robótico - e a pessoa "voltaria à vida", como nos filmes de ficção.
Isso até parece coisa de maluco, mas não... muitos bilionários do Vale do Silício têm investido em empresas que prometem alongar a vida, trazer as pessoas de volta ou, até mesmo, evitar a morte.
A lista dos financiadores dessa pesquisa é extensa e vai desde os fundadores do Google até Jeff Bezos, da Amazon. Para eles, morrer é "um problema técnico", cuja solução seria "substituir peças".
No mínimo curioso, né.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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