Executivos da Oracle NetSuite contam porque no-code e low-code vieram para ficar. Entenda!
Evan Goldberg, fundador e vice-presidente executivo da Oracle NetSuite (Foto: divulgação Oracle NetSuite)
, jornalista
6 min
•
7 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra, de Las Vegas (Estados Unidos)*
“No-code é uma das maiores tendências que existem.” A Frase é de Gustavo Moussalli, líder da Oracle NetSuite na América Latina, se referindo às tendências no mercado tech.
“Vai permitir que qualquer profissional de outras áreas — que não necessariamente sejam analistas de sistemas — a trabalhar na área de tecnologia”, diz em entrevista à StartSe durante o evento SuiteWorld 2022.
A análise do executivo vai ao encontro da previsão da Gartner: até 2024, 80% dos produtos e serviços tecnológicos serão construídos por pessoas que não são profissionais de tecnologia.
Isso porque, desde que a digitalização foi acelerada, a falta de mão de obra capacitada no setor começou a desafiar as empresas. Assim, no-code e low-code (entenda mais adiante) surge como uma solução para evitar o temido “apagão da TI” e acelerar os MVPs dos negócios.
Na tradução livre, no-code significa sem código e low-code pouco código. Trata-se de métodos que permitem que pessoas sem conhecimento em programação consigam desenvolver produtos e serviços (como aplicativos, inteligências artificiais e games) sem a necessidade ou com uso de poucos códigos em apenas alguns cliques.
No primeiro caso, todo o processo é feito por profissionais que não têm nenhum conhecimento em programação — e sem o envolvimento da área de TI — graças às ferramentas de interfaces gráficas e configurações.
Já o low-code, funciona como peças de Lego. Bloco por bloco são montados no desenvolvimento do produto ou serviço, mas necessita, ao final do projeto, de um programador profissional.
Caso queira se aprofundar mais, leia este artigo.
As plataformas de no-code e low code aceleram a criação de protótipos e os MVPs — algo importante em tempos de Mundo BANI (frágil, ansioso, não linear, incompreensível).
“Causa um impacto muito positivo nas empresas. Basta lembrar: “antes, nos ERPs tradicionais, para se fazer um relatório era difícil, além de exigir muito tempo, tinha o custo alto; hoje, usando a NetSuite como exemplo, em apenas um clique e pronto. Está feito”, diz Moussalli.
“Essa é a tendência mundial de software. Não será mais preciso ficar escrevendo linhas e linhas de código. Vai facilitar porque é como falar outro idioma, exige conhecimento específico, e se não tem, acaba restringindo a capacidade de um alcance de um software”, completa o executivo.
“Mesmo que você elimine o código, não elimina a complexidade. Por isso, é preciso entender quais são os lugares certos para aplicar essas ferramentas de baixo código”, afirma em entrevista à StartSe Evan Goldberg, fundador e vice-presidente executivo da Oracle NetSuite.
Ou seja, os desenvolvedores precisam descobrir como preparar a ferramenta de forma que seja simples e rápida para que não programadores possam usá-la. “Acho que é algo que toda a indústria está tentando”, finaliza Goldberg.
É uma forma de agilizar os processos na empresa, principalmente quando o assunto é estar um passo à frente. Afinal, vivemos um momento de escassez de talentos em tecnologia. Com isso, o no-code e o low-code surgem como opção para você validar os MVPs rapidamente e ganhar tempo para a realização de outras tarefas.
Para você ter uma noção, esse mercado se mostra tão promissor que promete movimentar US$ 190 milhões até 2030, segundo o Research and Markets.
+ Fique por dentro de mais tecnologias que você pode usar na sua empresa: veja aqui quais delas você ainda não domina, e como usá-las a seu favor.
* Jornalista viajou a convite da Oracle
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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