Nesta coluna, Ana Machado, sócia e head de educação na StartSe, analisa a importância do ESG nas empresas
(Foto: kate_sept2004 via Getty Images)
, Sócia e head de educação na StartSe
7 min
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8 ago 2023
•
Atualizado: 8 ago 2023
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Unir esses três temas em um assunto só é desafiador, pois indica um reducionismo do que cada uma dessas dimensões representa separadamente.
No entanto, esse é o termo comumente mais utilizado para simplificar a adoção de práticas mais sustentáveis pelas organizações.
A sustentabilidade pressupõe o equilíbrio entre as dimensões ambiental, social e econômica, indicando que os modelos, métricas e boas práticas utilizados nesse contexto devem sempre equilibrar esse tripé, sendo o aspecto financeiro um deles.
Essa prática é chamada de greenwashing, em tradução livre "lavagem verde", e representa um dos principais medos que os negócios enfrentam ao tentar adotar práticas ESG atualmente.
Os questionamentos são do tipo: como essas ações serão percebidas pelo mercado? Corre-se o risco de ser duramente criticado?
Para ajudar a começar a responder essas questões, o primeiro passo é enxergar as práticas e métricas ambientais, sociais e de governança como um caminho cada vez mais necessário e relevante para contribuir com os principais indicadores estratégicos e financeiros do negócio.
Esses indicadores que resumem os principais desafios e preocupações de toda empresa são beneficiados por uma estratégia de negócio que inclua as boas práticas ESG. Nesse cenário, mais do que uma obrigação ou controvérsia, a sustentabilidade é uma oportunidade de gerar mais e melhores resultados para a organização e seus stakeholders, no curto, médio e longo prazo.
Economizar recursos e insumos produtivos como água, energia e matéria-prima são ações que geram redução de custos para as empresas e contribuem com o meio ambiente. Evitar desperdícios no processo de produção e entrega dos produtos fabricados e reutilizar ou reaproveitar materiais são boas práticas que tornam a empresa mais competitiva e eficiente. Esses são claros exemplos associados à dimensão ambiental do ESG.
Ter um propósito claro para a sua marca, que engaje consumidores e colaboradores, é um dos principais diferenciais atualmente das empresas que atraem talentos e vendem produtos e serviços no mercado de maneira recorrente e lucrativa.
As pessoas não buscam mais uma relação transacional apenas, elas buscam investir o seu tempo, dinheiro e força de trabalho em soluções e visões de mundo compatíveis com os seus valores e aspirações. Essa abordagem é um exemplo claro da dimensão social e do benefício que ela gera aos negócios.
Na próxima coluna, irei continuar destrinchando as maneiras pelas quais as organizações devem adotar práticas ESG, evidenciando as oportunidades que são geradas a partir disso nos principais indicadores de negócio e financeiros.
A Ana Machado realizou um bate-papo sobre ESG explicando todos os conceitos e impactos nos mínimos detalhes para empresários brasileiros. Na verdade, ela explora 5 práticas que seus clientes e os investidores do mercado já estão cobrando de você e sua empresa. Confira aqui porque, para muitos que assistiram, foi o conteúdo de ESG mais acessível e direto ao ponto para empresários que a StartSe já produziu. Assista gratuitamente aqui sem cortes.
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, Sócia e head de educação na StartSe
Ana Machado é sócia e head de educação na StartSe. Mestre por Stanford, Forbes Under 30 e colunista do jornal Correio Braziliense. Atua há 10 anos no setor educacional, tendo co-fundado uma escola de inglês para alunos de baixa renda na periferia de São Paulo e com passagens por organizações do terceiro setor e privadas, em cargos de liderança.
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