O mercado de Venture Capital é marcado por histórias de sucessos estrondosos e falências amargas – como os investidores ganham com essa classe de ativos?
Tentando prever o futuro, investidores de startups mais erram do que acertam. (Foto: GettyImages).
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8 min
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17 nov 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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O mercado de investimentos em startups – de Venture Capital – é marcado por contrastes e extremos: transaciona bilhões ao ano, mas é considerado pequeno como classe de ativos; é pequeno, mas também produz empresas que se tornaram a maioria nas bolsas de valores do mundo; traz lucros de 70-80x, mas também tira o sono dos investidores com falências abruptas.
O risco está no nome do segmento, Venture Capital ou Capital de Risco tem por característica os altos retornos, aliado – é claro – com alto risco. Investir em empresas nascentes, de base tecnológica, é garantia de que, se der certo, o capital investido pode multiplicar muitas vezes.
Se der errado: o capital evapora.
Ainda assim, os investimentos em Venture Capital são uma classe de ativos que deveria estar no radar – e na carteira – de todos os investidores. Não são poucos os sinais de que o segmento irá definir o mercado de capitais do futuro: empresas de tecnologia galgaram posições para chegar ao pódio das mais valiosas em diversos países. Onde isso não aconteceu, deve acontecer.
Acompanhar o mercado é, portanto, uma maneira para o investidor ter maior contexto na hora de tomar decisões de investimento adequadas.
Na busca pela hora mágica, um momento perfeito para investir, muita frustração é criada. Oportunidades deixadas para trás. Afinal, caso fique observando oscilações do mercado na ânsia de escolher o melhor ponto de entrada, pode ficar de fora. É um eterno jogo de arrependimento: ou se arrepende quando tem bons retornos porque deveria ter investido mais (ou antes) ou se arrepende por não ter saído (desinvestido) do investimento quando deveria.
Acertar o timing em um investimento em Venture Capital pode ser ainda mais complicado: esse é um mercado ilíquido por natureza. Ou seja, não permite que se compre ou venda posições a qualquer momento.
Essa realidade começa a mudar no equity crowdfunding, com a possibilidade de liquidez, através de um mercado subsequente de ações de startups – uma maneira de transacionar, entre investidores de uma plataforma, ações de diversas startups. A Captable foi pioneira ao lançar o Captable Marketplace, que já acumula mais de R$ 350 mil transacionados.
Além de investir através de plataformas como a Captable, onde é possível comprar e vender a participação a qualquer momento, é recomendado, para quem busca acertar o timing, investir sempre. Já que não dá para prever o momento ideal, é melhor não perder as oportunidades e estar sempre exposto à possibilidade de valorização extrema.
Funciona assim: empresas investidas por Venture Capital costumam demorar anos (até mesmo décadas) para amadurecer. Tentar prever com tanta antecedência como o mercado se comportará é um exercício frustrante – e com alto potencial de erros. Não há como atuar de maneira similar ao que se faria no mercado de ações, por exemplo, onde muitas vezes há sim uma previsão do próximo período (trimestre fiscal).
Não é por acaso que quem tenta prever as tecnologias que ditarão o futuro nos próximos dez anos geralmente está errado. Muitas delas não se tornam realidade no período previsto, outras são suplantadas por outras e algumas nunca chegam a ser viáveis.
Se é inútil tentar acertar o timing, é mais importante – para quem quer estar exposto aos retornos do Venture Capital – a diversificação em diferentes safras de startups. Prova disso é que uma quantidade pequena dos investimentos no segmento é responsável por gerar a maior parte dos retornos – o investidor de sucesso não vai querer ficar de fora dos investimentos nas empresas mais icônicas de uma safra.
Imagine ser um investidor de startups e ter deixado passar a chance de investir na Stripe, WhatsApp, Zoom, Google ou Facebook?
Então, para quem quer estar bem posicionado para um ciclo seguinte de bonança a dica é: exponha-se em todos os ciclos e diversifique. É exatamente assim que os grandes fundos de investimento e grandes nomes do Venture Capital constroem uma carteira de sucesso – sem ficar refém de acertar a hora perfeita de fazer um investimento.
A forma mais prática para começar a investir em startups é através da Captable, plataforma de investimento em startups da StartSe: com R$ 1000 é possível começar. Se quer ficar sabendo em primeira mão de novas oportunidades e entrar na Nova Economia em 2022, participe do grupo exclusivo do Telegram para avisos de novas captações. Se você quer captar conosco, saiba mais e se inscreva no nosso processo de seleção.
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