Estamos perto de ter a 1º geração de profissionais educados 100% por AI?
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5 min
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6 nov 2024
•
Atualizado: 6 nov 2024
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A IA generativa já está impactando o ensino superior, ampliando o acesso ao conhecimento e proporcionando uma aprendizagem mais eficiente para futuros profissionais.
Por que isso importa?
A adoção de tutores de IA pode democratizar o acesso à educação personalizada, preparando futuros profissionais com competências e suporte antes acessíveis apenas a estudantes de instituições de elite.
Panorama geral
Professores de ciência da computação, como David Malan de Harvard, estão liderando a integração da IA em sala de aula com soluções como o CS50 Duck, chatbot que orienta alunos a revisar códigos e resolver problemas básicos de programação.
Situação atual
Desde o lançamento do ChatGPT, as discussões nas universidades têm se concentrado nos riscos e benefícios do uso de IA na educação.
Estudos da Stanford indicam que a IA, embora não tenha elevado os casos de trapaça, trouxe novos desafios para a detecção de plágio, gerando debates acalorados entre educadores, especialmente em áreas de humanas. Fontes: Stanford, Axios.
Exemplos práticos
Em Harvard, um estudo com 194 estudantes de Ciências Físicas demonstrou que os que utilizaram tutores de IA aprenderam o dobro em menos tempo que aqueles em aulas presenciais.
O CS50 Duck, por exemplo, foi descrito por Malan como “um assistente de ensino eficaz” que facilita o aprendizado de programação em larga escala.
Essa experiência tem sido fundamental para estudantes de faculdades menos prestigiadas, que muitas vezes não contam com o suporte robusto de instituições de ponta. Fonte: Axios, Research Square.
Desafios e ceticismo
Apesar dos avanços, a IA em sala de aula ainda enfrenta resistência, principalmente em áreas de humanas.
Professores apontam o risco de dependência excessiva de IA para resolver problemas e a possível diminuição do aprendizado analítico.
Ian Bogost, professor de ciência da computação e diretor do programa de estudos de mídia da Universidade de Washington, afirmou que a chegada do ChatGPT desmotivou muitos educadores, temendo que as IAs prejudiquem o aprendizado profundo e analítico. Fonte: Atlantic.
Nas entrelinhas
A facilidade e a acessibilidade dos tutores de IA fazem com que alguns estudantes prefiram interagir com eles, que respondem a perguntas “sem julgamento”, como relatado por usuários do CS50 Duck. Esse fator pode fortalecer a confiança do estudante na IA como uma ferramenta educacional eficaz e acessível.
Conclusão
À medida que o uso de IA no ensino superior se expande, a expectativa é que futuras gerações de profissionais se beneficiem de uma educação personalizada e de habilidades aplicáveis ao mercado de trabalho moderno. No entanto, o sucesso dessa adoção dependerá de um equilíbrio cuidadoso entre a tecnologia e as práticas pedagógicas tradicionais.
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