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Prova de humanidade: por que Sam Altman está pagando para escanear sua íris?

Entenda como a startup World está criando uma ‘Prova Digital de Humanidade’ e por que a coleta de dados biométricos está dividindo opiniões.

Prova de humanidade: por que Sam Altman está pagando para escanear sua íris?

Divulgação/World

, produtora de conteúdo

5 min

22 jan 2025

Atualizado: 22 jan 2025

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Nas últimas semanas, um assunto tem tomado conta das redes sociais: as pessoas estão “vendendo” suas íris. No TikTok, por exemplo, alguns criadores de conteúdo fizeram vídeos mostrando como o processo funciona, gerando um debate sobre ética e privacidade. 

Entenda o que está acontecendo

Bom, quem quer “comprar” sua íris é o Sam Altman, fundador da OpenAI. Ele está fazendo isso por meio de uma de suas startups, a World, que inicialmente foi criada para coletar dados biométricos de modo geral, mas mudou seu foco para a verificação da identidade humana. E esse é o objetivo do projeto. 

A ideia central da World é criar uma "Prova Digital de Humanidade", ou seja, uma prova de que você é um ser humano. O escaneamento é feito com a câmera Orb e a pessoa é orientada a baixar o aplicativo da empresa, que vai emitir um certificado de “humano verificado”. De acordo com a World, a foto é apagada do seu banco de dados logo em seguida. 

Segundo dados do G1, mais de 115 mil brasileiros já escanearam suas íris desde o início do projeto no Brasil, em novembro do ano passado. As coletas estão acontecendo em 20 locais espalhados pela cidade de São Paulo. 

Questões éticas envolvidas no escaneamento de íris

A proposta da World levanta debates importantes sobre privacidade, segurança e o uso ético de dados. Embora a ideia de uma "Prova Digital de Humanidade" pareça inovadora, ela também traz preocupações significativas. 

A principal questão é que, ao coletar dados tão sensíveis quanto a íris, surgem dilemas sobre como essas informações serão armazenadas, protegidas e usadas no futuro. Ainda que a empresa prometa confidencialidade e garanta que apague as fotos logo em seguida, o uso indevido deste material pode trazer riscos irreversíveis para os indivíduos.

Um outro ponto é que a normalização da coleta de dados biométricos em massa pode abrir portas para outras iniciativas que utilizem informações sensíveis de formas menos transparentes ou até abusivas. E oferecer pagamentos para a coleta desses dados em um cenário de desigualdade social pode ser visto até como uma forma de exploração. 

Prova de humanidade

Esse projeto levanta questões bem importantes sobre privacidade e os limites éticos do uso de dados, mas também nos faz refletir sobre o futuro da tecnologia. Num momento em que a IA e a robótica estão cada vez mais "humanas", será que está chegando o momento em que nós vamos precisar provar que nós somos nós mesmos?

Vamos esperar pra ver. 

Leitura recomendada

Polêmico ou não, fato é que Sam Altman está tentando preparar a humanidade para um futuro onde a IA será mais humana do que imaginamos. Quando e se isso vai acontecer, não sabemos. Mas sabemos que empresas como OpenAI, Microsoft, Apple e outras Big Techs estão construindo esse novo futuro agora. Para entender melhor esse “mundo da IA” que eles estão construindo e quais serão as próximas etapas desse mercado, confira aqui e aprenda com eles. 

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Imagem de perfil do redator

Produtora de conteúdo multimidia que escreve sobre carreira, negócios e tecnologia na StartSe.

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