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Quiet ambition: o desinteresse pelo trabalho da geração Z que ameaça o futuro das empresas

Segundo dados da Gallup, 50% dos colaboradores declara fazer um esforço mínimo durante a jornada de trabalho. Entenda!

Quiet ambition: o desinteresse pelo trabalho da geração Z que ameaça o futuro das empresas

Foto de Magnet.me na Unsplash

, Jornalista

7 min

11 dez 2023

Atualizado: 11 dez 2023

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Até pouco tempo, sucesso profissional era sinônimo de possuir um cargo de liderança. Mas a geração Z parece evitar e até se distanciar desta realidade, silenciando algumas práticas.

Adventos tecnológicos e novas plataformas sociais, como Tik Tok, trouxeram um novo padrão e visão da carreira profissional.

  • Nos Estados Unidos, 50% da força de trabalho declara fazer um esforço mínimo, de acordo com dados da Gallup.
  • A chamada “quiet ambition” já aparece como tendência alterando a maneira de se relacionar, gerir a carreira e construir o futuro empresarial.

MAS O QUE É QUIET AMBITION?

Quiet ambition é um movimento em que profissionais estão rejeitando posições de liderança em nome do equilíbrio e da saúde física e mental.

A expressão surgiu em uma reportagem da revista americana Fortune, publicada em abril de 2023, e tem sido discutida como uma tendência que ameaça a sucessão nas empresas.

Profissionais com quiet ambition priorizam pautas particulares a metas no trabalho e buscam alcançar seus objetivos de forma mais discreta e equilibrada (entenda mais adiante e saiba o que você, como liderança, pode fazer).

QUAL O IMPACTO DO MOVIMENTO?

“As gerações mais jovens, como os Millennials e a Geração Z, têm expectativas diferentes em relação ao trabalho, incluindo flexibilidade, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, e um propósito significativo em suas funções. Adaptar-se a essas expectativas pode ser um desafio”, Fábio Salomon, sócio da BRAVA Executive Search, Mentor na ALIÁ Mentoring.

E os dados confirmam. Segundo a pesquisa, suas três principais ambições são:

1 - Passar tempo com a família e amigos (67%)

2 - Ter saúde física/mental (64%)

3 - Viajar (58%)

Não há nenhuma relação direta ou indireta com o trabalho. Isso tem um lado bom, sem dúvida, mas tem gerado uma movimentação silenciosa, não tão ética assim.

  • Algumas tarefas deixaram de ser entregues ou até funções destinadas àquelas posição foram pausadas sem comunicar o líder.

A falta de compromisso pode estar atrelada a que apenas 4% dos funcionários pensam em ser promovidos para a alta diretoria da empresa.

Isso porque 91% associam as funções de liderança a grandes responsabilidades, incluindo pressão, horas a mais de dedicação e estresse.

“Prefere-se um ambiente de trabalho colaborativo e menos hierárquico, onde as ideias possam ser compartilhadas livremente e onde haja um espírito de equipe”, diz Salomon.

O QUE PODE ESTREITAR O VÍNCULO COM O TRABALHO?

Melhores salários ou bonificações continuam a ser bons incentivos para progredir dentro do trabalho ou, simplesmente, permanecer na empresa. De acordo com o estudo da Gallup, 71% das pessoas declaram que aumentar a remuneração atual os incentivaria se tornarem líderes no futuro e 45% apontam melhores benefícios como motivadores.

Além disso, possuir uma rotina flexível, incluindo trabalhos híbridos ou home offices, estão na lista de desejos, para que não percam a gestão de compromissos pessoais e profissionais, dosando a carga horária com a autonomia que conquistaram.

A preocupação ambiental também está em alta. “Há uma crescente expectativa de que as organizações não sejam apenas lucrativas, mas também social e ambientalmente responsáveis, o que requer uma liderança consciente e proativa nesses aspectos”,afirma Salomon.

Ambientes descontraídos são buscam que continuam em alta, aparecendo entre as declarações da pesquisa. Empresas que ofereçam gestões mais horizontais, redução de processos e burocracias, maior voz ativa entre os colaboradores são alguns dos exemplos.

O QUE FAZER?

Por fim, quanto mais a empresa puder progredir no uso de tecnologia e promover a diversidade social será bem aceita. “Líderes devem valorizar e promover a diversidade e inclusão no local de trabalho. Isso significa criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e onde a diversidade de pensamentos, experiências e perspectivas seja incentivada”, afirma o consultor.

POR QUE IMPORTA?

A mudança de comportamento que aparece como tendência já está transformando as relações durante o trabalho e ameaçando o progresso financeiro das empresas. Encontrar caminhos que aumentem o vínculo serão benéficos para os dois lados: trabalhador e empresa.

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Imagem de perfil do redator

Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.

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