Segundo empresa de cibersegurança unico, mais de 1 milhão de fraudes foram evitadas só no primeiro trimestre
Mulher usando reconhecimento facial (foto: andresr/Getty)
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As ferramentas de reconhecimento facial têm se tornado um recurso fundamental para empresas de finanças. Além de tornar o processo de validação muito mais prático e seguro, elas garantem uma camada a mais de proteção para o dinheiro dos clientes. E, segundo dados da IDtech unico, apenas no primeiro trimestre de 2022, a tecnologia evitou um prejuízo de R$ 30,5 bilhões a empresas e pessoas.
Os dados são referentes às tentativas de fraudes e golpes, nos quais os dados pessoais das vítimas são usados para obter crédito ou realizar negócios com identidade falsa. Segundo a startup, mais de um milhão deles foram evitadas entre janeiro e março deste ano. Comparando ao mesmo período de 2021, o total de fraudes evitadas foi 242% maior.
“Os criminosos estão sempre em busca de vulnerabilidades e novas formas de aperfeiçoar os golpes de identidade”, afirma Mari Valicelli, engenheira líder do unico check, principal ferramenta antifraudes da unico.
Apenas em janeiro, 373.621 tentativas de fraudes foram identificadas pela empresa. Já em fevereiro, foram 344.200. Março registrou o maior número do período: 356.234.
Ainda segundo a empresa, durante todo o ano de 2021 mais de 2,7 milhões de tentativas de falsificações no ambiente digital foram evitadas. "Queremos continuar investindo em tecnologias inovadoras para garantir a privacidade e a segurança de transações digitais”, destaca a executiva.
Fundada em 2017, a unico está entre as grandes competidoras do mercado de IDtechs. A startup brasileira ganhou o status de unicórnio em 2021, após receber a injeção R$ 625 milhões e ter seu valuation elevado para a casa de US$ 1 bilhão. A empresa busca se consolidar no mercado como a principal empresa de autenticação do mundo.
O mercado de biometria facial movimentou cerca R$ 1 bilhão em 2020, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid).
Encontrar formas de evitar fraudes se tornou fundamental em tempos de digitalização. Isso porque, no Brasil, cerca de 57% das empresas são alvos de fraudes e ataques digitais com frequência, segundo pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, realizada pela Mastercard em parceria com o Instituto de Pesquisa Datafolha.
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