Megarrodadas impulsionam os números recordes de investimento no primeiro semestre do ano. Conheça os segmentos mais aquecidos e as tendências do ecossistema de inovação brasileiro.
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9 min
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8 jul 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Victor Marques
A Nova Economia está batendo recordes! O ecossistema de inovação brasileiro teve, no primeiro semestre de 2021, volume de investimentos 45% maior que o primeiro semestre de 2020. Foram US$ 5,2 bilhões em 339 rodadas de investimentos, segundo o relatório Inside Venture Capital. Analisando o semestre, o mês de junho também foi histórico: US$ 2 bilhões foram investidos em mais de 63 rodadas - o melhor resultado para um mês.
As protagonistas do semestre foram as megarrodadas. Os aportes de mais US$ 100 milhões vem sendo cada vez mais frequentes e indicam o amadurecimento do ecossistema brasileiro de startups. Foram onze megarrodadas no primeiro semestre: Ebanx, Gympass e Nubank realizaram rodadas do tipo em junho.
A CapTable, maior plataforma de investimentos em startups do Brasil, permite a democratização dos investimentos em startups - qualquer um pode começar a investir a partir de R$ 1000 - e também apresentou um semestre recorde em volume de aportes. Foram 3500 investimentos no primeiro semestre, um total de R$ 17 milhões captados, um aumento de mais de 800% quando comparado ao primeiro semestre de 2020, quando captou R$ 1,85 milhão.
Fintechs foram o segmento de destaque no primeiro semestre: foram US$ 2,4 bilhões investidos, 46% do volume total aplicado nos seis primeiros meses do ano - resultado da atenção recebida de grandes fundos de investimento nacionais e internacionais.
Depois das fintechs, proptechs (US$ 824,4 milhões), retailtechs (US$ 416,2 milhões), HRtechs (US$ 231,8 milhões) e supplytechs (US$ 223,9 milhões), completam o pódio de setores que mais atraíram investimentos no período. Retailtechs e supplytechs ainda sentem os efeitos da pandemia, que impulsionaram os investimentos nessas categorias.
Onze megarrodadas ocorreram no primeiro semestre. Os investimentos de mais de US$ 100 milhões - cada vez mais recorrentes - são reflexo da confiança dos grandes investidores nas startups brasileiras. Essas foram as startups que atraíram rodadas do tipo, em ordem de tamanho da rodada:
As megarrodadas são positivas por demonstrarem a maturidade das startups brasileiras, porém, para chegar ao estágio que atraia a atenção de grandes fundos internacionais, as startups precisam passar por rodadas anteriores que apoiem o seu crescimento.
A jornada de evolução das startups é uma corrida de revezamento, com players diferentes aportando em momentos - e tamanhos de rodada - distintos. Nesse estágio inicial, geralmente em rodadas early-stage e Série A, os investimentos são aportados por investidores anjo, alguns fundos que investem em rodadas iniciais e pelas plataformas de investimento.
A CapTable, plataforma de investimentos em startups da StartSe, possibilita que startups em estágios mais iniciais - onde há maior potencial de multiplicação do capital investido - captem investimentos de um grupo de investidores que buscam criar um portfólio de startups investidas.
Com mais de R$ 17 milhões captados no primeiro semestre, em 12 rodadas de investimento, a CapTable possibilita aos seus mais de 4 mil investidores a chance de participar do mercado de Venture Capital.
Aliado aos investidores pessoa física, a plataforma possibilita coinvestir junto a grandes players nacionais, como: EA Angels, Cotidiano, Badesul, Bossa Nova, e Poli Angels. A plataforma está com rodada aberta da LeCupon, startup de cashback para reduzir turnover em empresas, que possui coinvestimento da Biz Capital, uma consultoria financeira especializada em fusões e aquisições (M&A) de startups e captação de recursos para grandes empresas.
O ecossistema de inovação, representado pelas startups, continua apresentando crescimento recorde em investimentos. As megarrodadas, dominadas por grandes fundos internacionais, dão uma dimensão da confiança dos investidores no potencial de crescimento dos negócios tecnológicos brasileiros.
O crescimento no número de aportes e volume captado pelas plataformas de investimento é importante para o ecossistema: para que haja mais startups que atraiam rodadas maiores no futuro são necessários investimentos nas fases mais iniciais.
A força do ecossistema de startups está na comunidade de investidores: juntos, os diversos players - investidores anjo, grupos de investidores anjo, plataformas e fundos - impulsionam o mercado de inovação e possibilitam o crescimento de diferentes negócios. Cadastre-se na CapTable e participe desse mercado.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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