Em pouco mais de um mês de aplicação, as mercadorias chegam mais rápido, mas o cliente paga mais alto por isso
Imagem de divulgação: Shopee
, Jornalista
6 min
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19 set 2023
•
Atualizado: 19 set 2023
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AliExpress, Meli, Shein e Shopee são algumas empresas que fizeram pedidos para aderir ao Remessa Conforme (entenda mais adiante).
“É uma certificação voluntária destinada às empresas de comércio eletrônico, nacionais ou estrangeiras, que se utilizam dos meios digitais na intermediação da compra e venda de produtos estrangeiros distribuídos em território nacional”, afirma Marcos Poliszezuk, sócio do Poliszezuk Advogados.
Apesar da taxação desagradar o consumidor final, a Reforma Conforme oferece alguns benefícios para a empresa que aderir ao programa, vantagens essas repassadas também, para o cliente.
“Simplificação dos processos de exportação para o Brasil as remessas ou mercadorias passarão por um canal de fiscalização exclusivo e com promessa de desembaraço aduaneiro rápido”, conta Poliszezuk.
Amazon, Shein, AliExpress e Shopee.
Antes de receber os produtos internacionais, as empresas têm algumas obrigações fiscais importantes. As organizações devem:
“Importante ressaltar que estas informações devem ser repassadas a todos os agentes envolvidos no processo de exportação, inclusive as transportadoras. Desta forma, o pagamento dos impostos devidos com a importação deverá ser realizado também antecipadamente e estando em conformidade com a realidade da transação, essas remessas devem ser liberadas antes mesmo da sua chegada ao Brasil”, diz sócio do Poliszezuk Advogados.
Para as empresas que aderirem ao programa, o governo federal deixará de cobrar o imposto de importação para compras de até US$ 50 feitas em plataformas internacionais.
“Sem o programa, a legislação atual prevê que os produtos importados no valor de até US$ 3 mil, se sujeitam ao pagamento do importação na alíquota de 60%, além da incidência do ICMS, sendo isento apenas os recolhimentos do IPI e PIS/Cofins-Importação., conta Poliszezuk.
Essencialmente deixará de obter a isenção do imposto federal para as pessoas jurídicas e também deixará de obter as facilidades com o desembaraço, permanecendo as regras atuais válidas em todos os seus termos, inclusive com sua liberação após o pagamento dos tributos pelo consumidor, após a chegada da mercadoria.
O programa surge em um momento de crescimento do comércio eletrônico, principalmente os asiáticos como Shopee e Shein. Segundo a Receita Federal, o pagamento dos impostos devidos também será feito de maneira antecipada. Assim, tais remessas são liberadas antes de sua chegada no território nacional, o que torna o processo mais ágil aos operadores e transportadores.
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Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.
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