Por R$ 142.990, o veículo pode ser recarregado em tomadas domésticas e há opção de assinatura sob demanda
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4 min
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27 abr 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
Quanto custa um carro elétrico? No Brasil, o mais barato – pelo menos até agora – custará R$ 142.990. É o novo Renault Kwid E-TECH, veículo 100% movido a energia que será disponibilizado a partir de agosto em terras tupiniquins.
O novo Kwid terá a autonomia de 298 quilômetros de uso por bateria e poderá ser recarregado em uma tomada doméstica de 20 amperes. E a velocidade? O veículo é capaz de atingir de 0 a 50 km/h em 5,1 segundos.
Não por acaso, a recente alta do preço da gasolina acendeu os faróis para os possíveis benefícios dos veículos elétricos. A startup de motocicletas elétricas, Voltz, vendeu o previsto de um mês em apenas uma semana, por exemplo. Seja nas motocicletas ou carros, os motoristas buscam uma característica importantíssima: a eficiência.
E este é o ponto que a Renault está reforçando. No anúncio, a montadora trouxe a comparação: o custo de um quilômetro rodado do Kwid E-TECH é de R$ 0,06. Um veículo à combustão de modelo equivalente teria o custo médio de R$ 0,48, pela mesma distância.
O valor de R$ 142.900 traz um veículo com seis airbags, freios ABS, câmera de ré, sensor de estacionamento, direção elétrica, sistema multimídia, entre outros. O veículo possui apenas uma versão e está disponível nas cores verde, branco e prata.
Embora tenha sido desenhado para ser um veículo de entrada no setor de veículos elétricos, é justo dizer que este não é um valor super acessível. Por aqui, esse segmento ainda está no início do desenvolvimento. Depois do Kwid, a opção mais barata é o JAC E-JS1, da Jac Motors, que custa R$164.900.
É uma realidade muito diferente do pode ser visto na China, por exemplo. No país – que foi líder em vendas de veículos elétricos em 2021 – é possível encontrar opções de US$ 3 mil. O veículo é o Wuling Nano EV, criado pela joint venture entre a General Motors e a montadora chinesa SAIC. O modelo tem autonomia de 305 km e também foi criado para abrir as portas para a mobilidade elétrica.
Mas quem não quer se comprometer com este valor, a Renault trouxe outra opção: o uso por assinatura. A modalidade faz parte do programa “Renault On Demand”, oferecido pela montadora.
Na prática, assim como você paga os serviços de streaming, pode contratar o uso do veículo por meses e quilometragens definidas. A modalidade mais longa do contrato é de 48 meses, o que dá direito a quilometragem mensal de 1000 km, já incluindo seguros, manutenção, taxas de documentos, entre outros.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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