A varejista conseguiu reverter a falência e relançar sua marca no digital. Além disso, a empresa tem planos de abrir algumas lojas físicas. Entenda como esta reviravolta pode servir como inspiração para a Americanas!
Ricardo Eletro (Foto: reprodução)
, jornalista
5 min
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25 jan 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Poderia ser o fim, mas é o recomeço. Ricardo Eletro reverte falência, relança marca no digital e tem planos de abrir algumas lojas físicas. Essa reviravolta da varejista pode servir como inspiração para a Americanas.
Isso porque, relembrando a história, a Ricardo Eletro passou por uma situação similar: tinha uma dívida bilionária e entrou com o pedido de recuperação judicial, que incluiu a renegociação de dívidas e o corte de custos. O plano foi aprovado pelos credores em meados de 2022 e permitiu que a empresa saísse da falência.
Assim como a Ricardo Eletro, a Americanas também pode se beneficiar com o plano de recuperação judicial para reverter a situação financeira. Como, por exemplo, pode incluir medidas como renegociação de dívidas, redução dos custos operacionais, investimentos em novas tecnologias para melhorar os processos internos da empresa e fazer parceria com startups. Esse último, foi uma mão na roda para a Ricardo Eletro lançar um marketplace em menos de 21 dias pela startup CaZco Digital.
E não é difícil imaginar o porquê: o mercado de marketplace está com tudo. Estima-se que o e-commerce movimente globalmente US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo a análise do Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer, em parceria com o PayPal, que ouviu 18 mil pessoas em 18 nações.
A sacada da Ricardo Eletro em fechar parceria com a startup está na tecnologia usada no marketplace: a clientela b2b não precisa ter conhecimento em tech porque o site tem linguagem no-code e low-code ― duas das maiores tendências, segundo a Gartner. Além de oferecer painel ERP (outra grande tendência do mundo dos negócios). O que seria um diferencial para facilitar e otimizar o tempo dos clientes.
A varejista, que ficou conhecida por ter foco em eletrônicos, agora abriu o escopo: vende uma série de outros produtos, além de eletrônicos, tornando-se assim, uma loja de departamento. Em fevereiro de 2022, deve abrir duas lojas físicas com a marca “Nossa Eletro”, segundo o Estadão. A mudança de nome pode ser estratégica para atrair clientes. Entenda mais aqui sobre rebranding.
É essencial lembrar que, para que um negócio sobreviva ― mesmo diante de dívidas bilionárias ―, é necessário focar em inovações e tendências que façam sentido para o seu negócio. Por exemplo, a Ricardo Eletro tem investido em tecnologias no-code e low-code no marketplace, o que representa eficiência e diferencial para clientes b2b. E você, como pode usar o no-code e low-code para melhorar a produtividade na sua empresa? Se você quiser entender mais sobre o assunto, assista ao programa Business Tech Now.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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