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Rinha de bilionários: Musk vs. Altman

Uma disputa permeada por poder e ego

Rinha de bilionários: Musk vs. Altman

Ringue de luta

, redator(a) da StartSe

6 min

13 fev 2025

Atualizado: 13 fev 2025

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A estremecida na relação começou com uma oferta de US$ 97,4 bilhões (R$ 565 bilhões) feita por Elon Musk pela entidade sem fins lucrativos que controla a OpenAI.

Essa oferta não foi apenas um movimento ousado de tentativa de aquisição, mas uma estratégia meticulosamente calculada para desestabilizar Sam Altman e sua tentativa de consolidar o modelo de negócios da empresa. 

O timing da proposta também não foi acidental: anunciada enquanto Altman estava em Paris ao lado de líderes globais discutindo o futuro da inteligência artificial, a investida de Musk capturou a atenção mundial e, principalmente, dos investidores.

Para Musk, a manobra teve um duplo efeito: expôs as fragilidades na transição da OpenAI para uma empresa lucrativa e pressionou Altman a justificar sua avaliação da entidade sem fins lucrativos. A proposta força a OpenAI a considerar uma precificação muito maior do que a anteriormente estimada por analistas, dificultando a própria reestruturação liderada por Altman.

O dilema ficou claro: Altman recusando a oferta, estaria admitindo que a entidade vale mais de US$ 97 bilhões, dificultando futuras negociações com investidores. Se aceitar um valor menor posteriormente, corre o risco de ser acusado de manipular a precificação para proteger interesses internos.

A OpenAI se encontra em um impasse jurídico e estratégico. A estrutura sem fins lucrativos, que controla decisões críticas da empresa, poderia rejeitar a proposta de Musk sob o argumento de proteger a missão da organização. No entanto, isso poderia atrair o escrutínio de reguladores da Califórnia, que poderiam questionar a viabilidade da transição de modelo de negócios.

Rivalidade

A richa entre Musk e Altman agora ganha novos contornos. Musk, que ajudou a fundar a OpenAI antes de sair em 2018 por divergências estratégicas, hoje lidera a xAI, concorrente direta da empresa. Sua proposta não se limita a um jogo financeiro, mas a um reposicionamento no setor de inteligência artificial, onde Musk busca reafirmar seu protagonismo.

Com a OpenAI projetando um valor de mercado de US$ 260 bilhões (R$ 1,5 trilhão) e angariando novos investidores, Altman precisa manobrar com cautela. Qualquer decisão pode redefinir o futuro da empresa e sua posição no mercado global de IA. 

Na tarde de ontem, quinta-feira, o Valor Econômico trouxe a informação de que advogados de Elon Musk afirmaram em processo judicial que ele retiraria a oferta feita pela Open AI.

Olhem bem o que diz o documento: “Se o Conselho da OpenAI estiver preparado para preservar a missão da instituição de caridade e desistir da venda de seus ativos, interrompendo sua conversão para uma entidade com fins lucrativos, Musk retirará a oferta”, consta escrito, segundo apuração do Valor Econômico.

Ainda sobre o assunto, o portal do Valor afirma que está no documento que a “oferta séria” de Musk foi para promover a missão da instituição de caridade.

Muito caridoso, não é mesmo?

O jogo está longe de acabar, mas Musk já conseguiu o que queria: tornar-se o centro da discussão e dificultar os planos de Altman.

Enquanto os bilionários brigam…

O que resta a nós, meros mortais, é a dominância dessas ferramentas. Eles não estariam brigando por algo que não fosse escalar ainda mais nos próximos anos e essa é a real tendência da IA: estar presente na vida de cada indivíduo de forma natural, como é hoje o smartphone, como são os computadores pessoais.

Se você quer entender como usar a IA de forma eficiente e sair do nível iniciante, conheça o AI for Leaders, da StartSe. Ele é o ponto de virada da sua gestão e carreira. Sabendo usar IA, você aprende todo o resto.

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Imagem de perfil do redator

Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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