Nesta coluna, Tais Targa, psicóloga e especialista em carreira, analisa sobre as vantagens e os desafios da sensibilidade na liderança
(Foto: kate_sept2004 via Getty Images)
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8 min
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22 jun 2023
•
Atualizado: 22 jun 2023
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No mundo dinâmico, competitivo e complexo, a liderança eficaz é um fator determinante para o sucesso de uma organização. Diante das várias características que definem um líder de alta performance, a sensibilidade desempenha um papel crucial.
Enquanto habilidades técnicas e estratégicas são importantes, a capacidade de ser sensível e empático coloca um líder à frente, estabelecendo uma vantagem significativa.
Para você ter uma ideia, uma liderança sensível compreende que os negócios são impulsionados por pessoas, apresentam uma sintonia com as emoções, necessidades e preocupações da equipe.
Ao se conectarem emocionalmente com seus subordinados, criam um ambiente de trabalho onde todos se sentem valorizados e compreendidos. Claro que essa sensibilidade se traduz em uma melhor colaboração e produtividade.
Geralmente é capaz de antecipar as dificuldades individuais dos membros da sua equipe e oferecer suporte adequado, utilizando recursos para mudar a rota se necessário for e agir rapidamente para não perder em resultados.
São profissionais que reconhecem que cada indivíduo é único, com desafios e circunstâncias diferentes, e adaptam sua abordagem para maximizar o potencial de cada um.
Além disso, um líder sensível celebra as conquistas e oferece feedback positivo de forma genuína. Essa valorização cria um ambiente motivador, onde as pessoas se sentem encorajadas a se desenvolver e vencer seus limites. Desta forma, são mais propensas a se dedicarem a seus trabalhos, inspirando-se mutuamente e alcançando resultados excepcionais.
Ao adotar a sensibilidade como um diferencial competitivo, um líder ganha uma equipe leal e comprometida. A confiança e o respeito mútuos florescem, criando um ambiente de trabalho positivo, onde as ideias são compartilhadas livremente e a inovação prospera.
A sensibilidade também é vantajosa na resolução de conflitos. Por exemplo, uma liderança sensível reconhece os sentimentos das partes envolvidas, ouve ativamente e busca soluções que atendam às necessidades de todos. Isso promove a resolução pacífica de conflitos e a construção de relacionamentos saudáveis.
Outra vantagem da sensibilidade é a promoção de uma cultura de inovação. Ao valorizar diferentes perspectivas e opiniões, um líder sensível incentiva a diversidade de ideias. Isso estimula a criatividade e a busca por soluções mais abrangentes e eficazes.
No entanto, a sensibilidade em excesso pode trazer vários prejuízos, como por exemplo, a dificuldade na tomada de decisões. Um líder excessivamente sensível pode se sentir sobrecarregado ao considerar as preocupações e desejos de todos os membros da equipe, levando a uma paralisia decisória.
Quando falamos em sensibilidade, equilíbrio é uma constante necessária.
É essencial ter assertividade para tomar decisões informadas e orientadas para o progresso e, em muitos casos, fatos e dados devem também ser enfatizados. Outro efeito colateral da alta dose de sensibilidade pode ser o excesso de sentimentos.
Porém, pessoas sensíveis e competentes, descobrem desde muito cedo a importância de desenvolver a resiliência emocional.
Um líder sensível pode gerenciar suas emoções de forma eficaz, mantendo o equilíbrio necessário para liderar uma equipe. É um desafio bem possível.
Ela permite que um líder se conecte com a equipe, promova uma comunicação clara, resolva conflitos de maneira construtiva e incentive a inovação. No entanto, é fundamental encontrar um equilíbrio para evitar os perigos de ser sensível demais, como a paralisia decisória e reações emocionais excessivas. Um líder sensível, porém, equilibrado, é capaz de maximizar o potencial da equipe e alcançar resultados excepcionais.
No entanto, é importante destacar que ser sensível demais também apresenta riscos. Um líder excessivamente sensível pode ter dificuldades na tomada de decisões, pois pode se sentir sobrecarregado ao considerar as preocupações e desejos de todos os membros da equipe. É necessário encontrar um equilíbrio entre a sensibilidade e a assertividade para tomar decisões informadas e orientadas para o progresso.
Além disso, ser excessivamente sensível pode levar a reações emocionais intensas diante de desafios ou críticas. Assim, é preciso manter a calma e a objetividade em situações adversas, buscando soluções construtivas. Desenvolver a resiliência emocional é essencial para gerenciar as emoções de forma eficaz e manter o equilíbrio necessário para liderar.
Só posso concluir que a sensibilidade é uma qualidade valiosa em líderes de alta performance. Ela permite que um profissional se conecte com a equipe, promova uma comunicação clara, resolva conflitos de maneira construtiva e incentive a inovação. No entanto, é fundamental encontrar um equilíbrio para evitar os perigos de ser sensível demais, como a dificuldade na tomada de decisões e reações emocionais excessivas. Uma liderança sensível, mas equilibrada, é capaz de maximizar o potencial da equipe e alcançar resultados excepcionais, colocando a saúde mental de todos os envolvidos no topo das prioridades.
*Este artigo não representa a opinião da StartSe; a responsabilidade é do autor.
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Psicóloga, Mestre em Educação, Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira. Reconhecida como uma das brasileiras com mais destaque na produção de conteúdo no LinkedIn – LinkedIn Top Voices. Empreendedora. Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação Autora do Livro Você de Emprego Novo - Editora Évora.
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