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"Ser mãe em uma mesa de decisão muda o jogo"

Kuntuala Oliveira, Diretora de Vendas da Oracle Brasil, fala sobre a importância da liderança materna para as empresas e os negócios

"Ser mãe em uma mesa de decisão muda o jogo"

Kuntuala Oliveira, Diretora de Vendas da Oracle Brasil (Fonte: reprodução)

, Redator

6 min

12 mai 2024

Atualizado: 12 mai 2024

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Vamos conversar sobre maternidade e mercado de trabalho?

  • Para você ter uma noção, o aumento da participação feminina no setor de tecnologia nos últimos cinco anos (2015-2022) foi de 60%, segundo estudo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
     
  • Mesmo assim, o cenário de crescimento das mulheres neste segmento, numa a visão geral, ainda é negativa. 83,3% do mercado é composto por homens, enquanto as mulheres ocupam apenas 12,3% dos cargos de tecnologia. 

Kuntuala Oliveira, Diretora de Vendas na Oracle Brasil, compartilha uma perspectiva singular sobre o assunto. 

Originária de uma linhagem de artesãos e comerciantes, Kuntuala personifica-se como uma liderança negra, sendo mãe de Zuri, uma pequena de dois anos, e aguardando a chegada de Malik. Sua jornada é impulsionada por um empoderamento feminino, negro e materno profundo.

Durante sua primeira gravidez, enfrentou temores quanto ao seu valor e aos desafios que viriam, especialmente sobre como a Oracle e sua equipe reagiriam. Ela levou seis meses para compartilhar sua gravidez com as pessoas. 

"Estávamos em um evento presencial e senti a necessidade de revelar; minha barriga já era evidente. Encontrei nosso presidente, Alexandre Maioral, e anunciei: 'Estou grávida!' Para minha surpresa, ele sorriu e me abraçou calorosamente. A partir desse momento, fui inundada pelo apoio e amor da Oracle! Essa experiência, sem dúvida, alterou minha percepção da empresa e a missão de ser mãe".

Para a diretora de vendas, todas as pessoas que passam pela maternidade precisam de apoio em três pilares: família, trabalho e pessoal. Se um desses pontos estiverem em desequilíbrio possivelmente, a pessoa vai desistir do trabalho.

"Ser mãe em uma mesa de decisão muda o jogo", afirma Kuntuala. "As mulheres se desenvolvem em muitas áreas, eu sou uma pessoa melhor depois da gestação: mais analítica, mais empática, mais criativa e mais responsiva. É importante ter mães dentro das empresas em decisões estratégicas, para só assim ter uma sociedade diferente. O mundo será muito melhor, tanto para homens quanto para mulheres."

Embora sua experiência tenha sido benéfica, a importância de incluir mães em posições de liderança e tomada de decisões estratégicas nas empresas é um tema recorrente em nossa sociedade, principalmente na tentativa de mudar o pensamento de gestores que ainda perpetuam a visão da maternidade como uma barreira para o avanço profissional, como indica o estudo "Mulheres no Trabalho", realizado pela Opinion Box e Nielsen, no qual 88% das mulheres entrevistadas acreditam que a gravidez ainda é um empecilho nas organizações na hora da contratação.

Outra líder e mãe é Daniele Botaro, que encabeça o time de Cultura & Inclusão para América Latina na Oracle e leva na prática seus aprendizados de vida para a empresa. 

"Eu me lembro quando a Kuntuala me contou que seria mãe e como ela estava apreensiva pois a Zuri ia nascer no final do ano fiscal, justamente quando as metas de vendas são mais apertadas e quando o time dela estaria mais sob pressão. É incrível ver como a maternidade a ajudou a ser uma melhor líder e uma melhor vendedora. Foi até promovida depois que virou mãe. 

Na Oracle, seguimos trabalhando para criar um ambiente propício para o avanço das mulheres, e acreditamos firmemente que a maternidade impulsiona a carreira. Mas é fundamental lembrar que ser mãe não é uma identidade única. Aqui em casa, minha filha tem duas mães e somos completamente diferentes. As empresas precisam entender que essas diferenças trazem mais valor as tomadas de decisões e consequentemente impactam os resultados de negócios. Reconhecemos que nossas vidas estão interligadas e que uma liderança verdadeiramente eficaz é aquela que prioriza as pessoas".

Para a Oracle, o Dia das Mães também é uma oportunidade para reforçar que a equidade no ambiente de trabalho começa com os pais. Depois de implementar a licença parental de 10 semanas, a empresa observou o quanto o papel dos homens no cuidado dos filhos impacta no estilo de trabalho e liderança deles e das mães, contribuindo para que o ambiente laboral seja muito mais inclusivo. 

*Relato enviado por Oracle

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