Servicilização: a nova tendência de Organizações Infinitas

Em 2016, 70% da receita da Apple advinha de vendas de iPhones. Atualmente, este dado caiu para 44%. A Apple, que criou um dos smartphones mais vendidos do mundo, previu que o mesmo poderia derrubá-la se ela não pensasse em outras formas de ganhar dinheiro.

Hoje, a Apple lucra com vendas de iPhone e outros devices como iPad, Apple Watch, etc, mas seu grande foco está na venda de serviços para usuários, como Apple Pay, Apple Music, Apple TV+ e iCloud. 

A Tesla, por sua vez, tem hoje maior valor de mercado do que qualquer outra montadora consolidada. 

Por que isso acontece, se a Tesla começou a fabricar carros recentemente, e fabrica muito menos carros do que montadoras convencionais?

Isso se deve à servicilização que um carro Tesla pode oferecer ao consumidor. Se levarmos em consideração que a Tesla não é uma montadora de carros, mas sim uma empresa de softwares e tecnologia, o carro é só um de seus produtos finais. O grande diferencial de seus modelos automobilísticos nem de longe é o acabamento (pelo menos por enquanto), e sim à inteligência artificial integrada a ele.

Quem comprou um Tesla Model 3 em 2017, tem a mesma experiência de quem comprou um Model Y em 2021. Isso porque ambos os veículos continuam recebendo atualizações de serviços e software até hoje.

As grandes empresas do Vale do Silício (e do mundo) estão apostando nessa nova tendência: oferecer produtos de qualidade, mas sobretudo, serviços adicionais a eles. Se vai durar muito não sabemos, porém é certo que muitas organizações infinitas estão adotando essa postura.

Novas tecnologias modelos de gestão e inovação são pautas de empresas disruptivas que tendem ao infinito. Se você quer ficar por dentro e não perder nenhuma novidade acerca de empresas e tecnologias do Agora que estão transformando o futuro, assista ao Podcast Organizações Infinitas. Todas as quartas, às 17h, um conteúdo novo para você.