A Wildlife é a mais recente da lista de unicórnios e empresas de tech a reduzir equipe diante do cenário de incertezas
Escritório da Wildlife (Fonte: divulgação)
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5 min
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30 nov 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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O unicórnio brasileiro dos jogos eletrônicos Wildlife fez um corte que pode chegar a 20% do total de funcionários segundo informações que estão circulando entre ex-funcionários. O rumor de um enxugamento na companhia já vinha circulando há cerca de duas semanas, diante do cenário ainda complicado de funding para as companhias de tecnologia.
Uma lista que começou a circular ainda ontem tem mais de 100 nomes de pessoas no Brasil, Argentina, Espanha e EUA de diversas áreas, mas principalmente de desenvolvimento de jogos como artistas de 2D e 3D e animadores. Na página oficial da Wildlife no LinkedIn a informação é que a companhia tem 1.123 pessoas.
Também na rede, diversas pessoas comunicaram sua saída da companhia, assim como funcionários que não foram afetados se solidalizaram com a situação dos agora ex-colegas e compartilharam indicações de nomes para quem ainda tem vagas abertas.
Em sua página de vagas, a própria Wildlife ainda tem 19 posições abertas. Mas não há informação se há um congelamento de novas contratações.
O Startups entrou em contato com a empresa, mas ainda não teve retorno. A matéria será atualizada se a empresa se posicionar que confirmou a redução do time. “Estamos parando nossas iniciativas que não sejam focadas em mobile games para que possamos aumentar o foco no que nos fez bem-sucedidos – desenvolvimento de jogos. Somos gratos pelos membros de cada equipe que nos ajudaram a chegar até aqui e estamos trabalhando para ajudá-los a encontrar novas oportunidades”, informou a companhia em comunicado.
O Sindpd, sindicato ao qual a Wildlife está vinculada, disse não ter sido notificado da demissão em massa.
A Wildlife é a mais recente da lista de unicórnios e empresas de tecnologia a reduzir sua equipe diante do cenário de enxugamento de liquidez nos investimentos.
Sem perspectivas de fazer novas captações, empresas que ainda tinham modelos de negócios dependentes de captações para fazer a roda girar estão tendo que rever seus planos e achar novos caminhos.
Ontem o Startups noticiou o encerramento das operações da colombiana Muni, uma startup de social commerce nascida há 2 anos que levantou US$ 27 milhões e deixou de funcionar porque não conseguiu fechar uma nova captação.
A expectativa é que novos cortes e ajustes ainda aconteçam nos próximos meses já que não há uma sinais de melhora rápida no cenário.
O mercado de jogos também não anda assim, uma Brastemp. Segundo a Newzoo, a expectativa é que o segmento de jogos mobile apresente um recuso de 6,4% em 2022. De acordo com Carlos Pereira, fundador da Games & Market, essa retração tem sido atribuída às novas políticas de privacidade da Apple, que auemntou os gastos dos desenvolvedores para conquistar novos usuários.
(Por Gustavo Brigatto, publicado originalmente em Startups.com.br)
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