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Fintech brasileira recebe R$ 55 milhões de Sinqia, BTG e VOX

A Celcoin, fintech do segmento de banking as a service, recebeu rodada de investimentos de R$ 55 milhões de grandes players: Sinqia, BTG e Vox. Entenda o interesse e o negócio da fintech.

Fintech brasileira recebe R$ 55 milhões de Sinqia, BTG e VOX

sinqia-btg-vox-investem-r-usdollar-55-milhoes-em-fintech (Foto: Celcoin/Divulgação)

, Head de Conteúdo na Captable

7 min

16 jul 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques

A Celcoin, fintech brasileira que oferece uma plataforma de open finance, anunciou o recebimento de uma rodada de Série A de investimentos liderada pela Sinqia, com participação da Vox Capital e do BTG Pactual - através do boostLAB, hub de negócios do BTG.

O capital levantado tem três objetivos: ter o patrimônio líquido exigido pelo Banco Central para obter licença como instituição de pagamento e iniciador de transações de pagamento; aumentar o time; e realizar aquisições e fusões (M&A) com outras empresas para complementar a oferta de serviços financeiros - de olho numa integração cada vez maior que será proporcionada pelo Open Finance.

CELCOIN

Fundada em 2016, a Celcoin transaciona um volume de R$ 1,5 bilhão ao mês, através de 170 empresas que utilizam a plataforma da fintech e 8 milhões de usuários. A startup oferece infraestrutura de serviços financeiros para bancos, clientes e corretoras, o chamado banking as a service (BaaS). O objetivo da Celcoin é ajudar todas as instituições envolvidas num mercado em transição - onde PIX e saques em caixas eletrônicos, por exemplo, conviverão juntos por muito tempo.

Os players de BaaS costumam operar por trás das cortinas, possibilitando que outras fintechs, carteiras digitais e bancos ofereçam diferentes serviços. No caso da Celcoin, a startup fornece APIs – padrões de programação que possibilitam que diferentes aplicações "se entendam" - para que seus clientes possam oferecer pagamentos de contas, transferências, recargas de celular e saques em caixas eletrônicos.

A plataforma também oferece seus serviços para a população desbancarizada, através de mais de 36 mil pequenos lojistas espalhados pelo país. Através dessa rede, a solução da startup permite atender uma parcela significativa de usuários que ainda não possuem acesso ao sistema bancário e precisam realizar tarefas simples, como pagar contas ou fazer recargas de celular.

O investimento da Sinqia, além do aporte em dinheiro, também trará mais clientes em potencial para a Celcoin: o contrato de investimento prevê a distribuição das APIs da fintech para os 500 clientes da Sinqia. Com ofertas complementares, as duas empresas devem aproveitar vendas cruzadas, ou seja, uma poderá vender soluções que a outra não oferece.

POR QUE IMPORTA?

O mercado de banking as a service está aquecido,impulsionado pelos efeitos do open banking: cada vez mais empresas e startups desejam oferecer produtos financeiros aos seus clientes, especialmente agora que possuirão acesso ao histórico bancário completo do cliente - com sua autorização - e, para isso, não necessariamente desejam desenvolver produtos financeiros próprios, ofertando serviços acessados através de startups que possuem serviços de BaaS e operam nos bastidores.

Além do Celcoin, outra fintech que opera no segmento de banking as a service, o FitBank, que recebeu aporte de R$ 30 milhões em março, a Iugu e a Conductor são concorrentes desse mesmo segmento. Todas elas competem numa "corrida do ouro" para oferecer produtos e serviços financeiros. Nessa corrida, o objetivo da Celcoin é ter mais de 250 companhias conectadas à plataforma até o final de 2021 e dobrar de tamanho em relação a 2020.

Fintechs já captaram mais de R$ 6,5 milhões através da CapTable, a plataforma de investimentos em startups da StartSe. A plataforma permite que qualquer um tenha a oportunidade de investir em negócios escaláveis, como as fintechs. Em seus dois anos, a CapTable já captou mais de R$ 32 milhões para mais de 30 startups. Já são mais de 4 mil investidores, cadastre-se e conheça as captações disponíveis. 

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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