O Softbank escolheu uma agtech brasileira para ser a primeira startup do setor a entrar no seu portfólio. Será que o primeiro unicórnio do agro brasileiro vem aí? Conheça a aposta do fundo e o que ela oferece.
softbank-investimento-220-milhoes-agtech-brasileira. (Foto: GettyImages).
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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.
A TerraMagna, fintech do agro que oferece uma plataforma de financiamento para o agronegócio, levantou US$ 40 milhões – US$ 10 milhões em venda de participação (equity) e US$ 30 milhões em linha de crédito para financiamento (debt financing) – a rodada de equity foi coliderada por Softbank e Shift Capital, enquanto a rodada de debt financing foi realizada pela Milenio Capital.
A startup foi fundada em 2017 em São José dos Campos focada na mitigação de riscos para o agronegócio. Utilizando tecnologia e fontes de dados alternativas a TerraMagna transforma um processo arriscado e volátil em uma experiência segura e simples. Como resultado, a agfintech permite que o varejo, indústria e produtores do agro tenham acesso a crédito, enquanto investidores (que possibilitam as linhas de crédito) obtenham altos retornos – descolados do mercado geral de crédito do segmento.
Hoje, a TerraMagna oferece financiamento alinhado aos players do campo: através de parcerias com distribuidores de insumos, indústrias e agentes da cadeia do agronegócio, taxas e prazos de crédito, por exemplo, levam em consideração as especificidades de cada subsegmento do agro.
Com essas informações valiosas, a TerraMagna está unicamente posicionada para fazer a análise de crédito dos produtores rurais, o que torna o processo mais barato e mais fácil. O foco atual está nos pequenos e médios produtores do Brasil – um mercado gigantesco e que ainda é predominantemente dominado pelos bancos tradicionais, muitos ainda oferecendo taxas elevadas ou não analisando o ciclo produtivo completo para atender os produtores menores.
Com o investimento, a agfintech pretende expandir sua presença regional e aumentar o portfólio de produtos financeiros oferecidos. Ou seja, a TerraMagna pretende explorar outros mercados, mas, por enquanto, restritos ao Brasil. Através de sua tecnologia, a startup está preparada para implementar e monitorar múltiplas operações de crédito simultaneamente.
Com uma estratégia eficiente de mercado, utilizando canais familiares aos produtores rurais, a TerraMagna consegue extrair o máximo de valor da cadeia de agricultura, garantindo o crescimento do portfólio em um mercado tradicionalmente oposto à inovação – resultando em performance e geração de crédito excepcionais.
A TerraMagna é a maior fintech agrícola em volume de ativos na América Latina e é a primeira aposta do Softbank em uma startup do agro no mundo. O investimento é mais um indicativo de que o setor de agtechs tem tudo para se destacar em 2022. Conforme destacado, as fintechs do agro devem encabeçar a lista das startups do agro mais valiosas, potencialmente criando o primeiro unicórnio do agro ainda neste ano.
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