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Saiba por que startups de hardware dominam lista de climate techs promissoras

Saiba por que startups de hardware dominam lista de climate techs promissoras

Startups de hardware dominam lista de climate techs promissoras

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4 min

13 set 2024

Atualizado: 13 set 2024

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Startups de hardware estão entre as empresas que mais têm potencial para reduzir emissões de carbono nos próximos 25 anos e se destacar no mercado de climate techs. A conclusão é do relatório 50 by 2050, publicado pela Congruent Ventures e o Silicon Valley Bank, que destaca a importância das empresas privadas na busca por soluções para as mudanças climáticas.

A iniciativa surge em um contexto em que a temperatura do planeta já aumentou cerca de 1°C em relação aos níveis pré-industriais, resultando em eventos climáticos extremos, como secas e inundações. Os desafios enfrentados pela humanidade atualmente, com a necessidade de substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis, por exemplo, demandam cada vez mais inovações em hardware e deep tech, criando tecnologias que ajudem a alcançar as metas de redução de carbono.

"A mitigação das mudanças climáticas requer impacto físico – a maioria das empresas da lista produz sistemas físicos. Alguns estão aprimorando a visibilidade dos dados para facilitar a tomada de decisões, o financiamento e o acesso a novas soluções", aponta o relatório.

Ainda de acordo com o documento, startups possuem um papel importante de introduzir novas tecnologias a indústrias já estabelecidas.

"Uma vez comprovados a economia e a performance, o impacto direto é amplificado pelos grandes operadores à medida que as tecnologias se tornam mainstream", acrescenta o estudo.

Manufatura e energia lideram

A Lista dos 50 até 2050 analisou mais de 500 empresas, selecionando aquelas que se destacam em quatro áreas principais: nutrição e cultivo, geração de energia, transporte e construção, e produção e consumo.

A maior parte das empresas escolhidas opera no setor de manufatura e materiais (18), seguida por startups de energia (13). O setor agrícola, que contribui significativamente para as emissões de carbono, não está adequadamente representado na lista, indicando a necessidade de mais inovações nesse campo.

A seleção das empresas considerou dados quantitativos e qualitativos, incluindo o potencial de redução de emissões e a viabilidade comercial. As empresas foram classificadas com base em seu impacto nas emissões globais e nas soluções que oferecem.

O relatório destaca que muitas startups de tecnologia climática demandam tempo para validar suas inovações antes de avançar para a comercialização, um processo que pode levar mais tempo do que em startups de software. No entanto, o mercado de tecnologia climática apresenta um potencial promissor, com estimativas de que alcance US$ 1 trilhão e dobre a cada década.

Com a crise climática em curso, a necessidade de soluções inovadoras é cada vez mais evidente. A Lista dos 50 até 2050 busca reconhecer o trabalho dessas startups e promover discussões sobre inovações que possam contribuir para um futuro sustentável.

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