Estudo revelou os principais desafios e necessidades na jornada de empreender e o que os fundadores esperam ao buscar um fundo de venture capital. Saiba mais.
Para cada estágio, os empreendedores de startup buscam coisas diferentes com os fundos de investimento (além do dinheiro). (Foto: Unsplash)
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8 min
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17 abr 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Mais de 120 fundadores de startups, vindos de países como o Brasil, México, Colômbia, foram entrevistados pelo Boston Consulting Group (BCG) sobre o que eles buscam nos fundos de investimento (...além dos cheques!).
O resultado foi esse:
O maior atrativo dos fundos de investimento para os fundadores é a facilidade de levantar rodadas subsequentes. Pensando nelas, a oferta de mentorias e treinamentos também aparece entre os principais atrativos.
Em segundo lugar, vem o custo-benefício entre a diluição (fatia da startup que o fundador dá em troca do dinheiro) e o tamanho do cheque.
Os fundadores também consideram a oferta competitiva frente às outras opções de captação, porque ela facilita a contratação de talentos e acesso à capital devido ao network do fundo.
O levantamento também identificou as principais dores enfrentadas pelos fundadores e como os fundos podem ajudá-los. O gráfico abaixo mostra as opções de financiamento mais utilizadas por estágio de crescimento do negócio:
No estágio inicial, a captação por meio de fundos é atrativa, porque eles auxiliam os fundadores a validar suas teses, otimizar seus modelos de negócio e ampliar suas conexões com novos investidores.
Os empreendedores entendem a importância de ter um produto que atenda, de fato, uma necessidade do mercado, mas poucos têm acesso aos recursos necessários para desenvolver esses mapas de produto.
Já na série A e B, as principais dores são operacionais. O crescimento de receita é a principal preocupação para 87% dos fundadores.
Com menos dinheiro circulando no mercado, aumenta a preocupação dos fundos em fazer com que suas investidas manerem no caixa. Do outro lado, os fundadores estão preocupados, porque os fundos não estão contribuindo como antes com aquilo que costumava ser seu principal ativo, o acesso a capital e a investidores, e não têm o conhecimento necessário para poder auxiliar em assuntos operacionais.
De acordo com a BCG, atualmente há um distanciamento nas relações entre fundadores e fundos, mas também uma grande oportunidade aos fundos para agregar valor, não apenas com capital, mas também conhecimento, fortalecendo sua posição competitiva e capturando as melhores oportunidades, especialmente no estágio inicial.
Uma opção para integrar diferentes benefícios de diferentes players é construir uma rodada de comunidade, como as realizadas via Captable. Assim, é possível unir fundos de venture capital, investidores pessoa física, aceleradoras, grupos de anjo e fundos de corporate venture interessados em uma rodada. Inscreva sua startup e cadastre-se para investir no próximo community round da Captable.
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Juliana Irala é produtora de conteúdo na Captable, plataforma de investimentos da StartSe, que conecta mais de 7 mil investidores a negócios inovadores. Formada em Jornalismo pela ESPM, tem mais de 4 anos de experiência em produção de conteúdo textual e audiovisual.
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