As coisas continuam complicadas para a Meta!
Mark Zuckerber apresenta a marca Meta (foto: reprodução)
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Há tempos sofrendo baques no seu valor de mercado, a empresa vem se envolvendo em polêmicas nas últimas semanas, com notícias de cortes em sua força de trabalho e esforços para reduzir custos frente a uma realidade de receitas encolhidas.
Agora, segundo reporta a Bloomberg, um novo desdobramento para esta estratégia: a companhia do Facebook deverá fechar em breve um de seus escritórios em Nova York. De acordo com fontes ligadas à empresa de Mark Zuckerberg, ela terminará o seu contrato de aluguel na sede da companhia na 225 Park Avenue, em Manhattam. Além disso, a empresa está consolidando sua infraestrutura física na Big Apple e não tem mais planos de crescimento na cidade.
As mudanças não param por aí. O esforço de reorganização também se estende aos times da companhia na cidade – e a gente já sabe que isso é um termo suavizado para demissões. Segundo as fontes ouvidas pelo veículo, o plano é de fato reduzir o contingente de funcionários na região.
O empenho entra em linha com o congelamento de novas contratações e reestruturação de times com cortes no staff, uma medida anunciada em setembro pelo CEO Mark Zuckerberg. Inclusive, a sede da Meta em Menlo Park, na Califórnia, deverá ser reduzida em 2023, e isso representará o maior corte orçamentário da companhia desde a fundação do Facebook em 2004.
O enxugamento nas finanças será em toda a estrutura da empresa, inclusive em divisões que estão em crescimento. Segundo fontes ouvidas, a reestruturação envolverá decisões não muito populares, como a eliminação de cargos estratégicos, que serão incorporados por outros funcionários.
Tudo isso é um grande sinal dos tempos para o que até pouco tempo atrás era uma das maiores potências do mercado de tecnologia. Hoje a Meta enfrenta não apenas a concorrência de plataformas como o TikTok – que está comendo uma grande parcela de usuários do Instagram – mas também sofre com restrições de outros players como a Apple, que mudou a sua política de privacidade nos dispositivos móveis e prejudicou o Facebook no processo.
Resta saber se a aposta de Zuckerberg no metaverso – movimento que inclusive originou a mudança no nome da empresa – renderá dividendos lá na frente, pois no momento ela está apenas consumindo dinheiro da companhia. Ficamos no aguardo dos próximos capitulos.
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